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Malala apoia mudança de nome de escola para evitar riscos

A jovem ativista paquistanesa atacada por talibãs concordou com a reversão da decisão de renomear uma escola para meninas em sua homenagem


	Malala lê durante recuperação em hospital britânico: cerca de 150 estudantes boicotaram as aulas e rasgaram fotos de Malala na semana passada em protesto contra a mudança 
 (AFP)

Malala lê durante recuperação em hospital britânico: cerca de 150 estudantes boicotaram as aulas e rasgaram fotos de Malala na semana passada em protesto contra a mudança  (AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 11h17.

Peshawar - A jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai concordou com a reversão da decisão de renomear uma escola para meninas em sua homenagem depois que estudantes afirmaram que esta ação poderia colocá-las em perigo, informou uma autoridade nesta sexta-feira.

Cerca de 150 estudantes boicotaram as aulas e rasgaram fotos de Malala na semana passada em protesto contra a mudança de nome da escola Saidu Sharif, afirmando que a ação poderia torná-las alvos de militantes.

Malala foi baleada em seu ônibus escolar no Swat, no noroeste do Paquistão, por talibãs armados por promover a educação de mulheres, mas sobreviveu à tentativa de assassinato e agora se recupera em um hospital da Grã-Bretanha.

A autoridade local do governo de Swat, Kamran Rehman, disse à AFP que conversou na segunda-feira por telefone com Malala, cuja história causou comoção em todo o mundo.

"Malala Yousafzai me ligou do hospital de Birmingham e disse que o governo provincial deve reverter para o nome antigo se há temores relacionados à segurança entre as estudantes", disse Rehman.

"Malala expressou preocupação com os perigos enfrentados pelas estudantes depois que a escola foi renomeada, afirmando que não gostaria que a vida de ninguém fosse ameaçada".

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