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Mais de 94 mil americanos visitaram Cuba somente em 2016

As últimas medidas do governo dos EUA para aliviar o embargo e flexibilizar as viagens contribuirá para um aumento maior das viagens de americanos a Cuba

EUA e Cuba: as últimas medidas do governo dos EUA para aliviar o embargo e flexibilizar as viagens contribuirá para um aumento maior das viagens de americanos a Cuba (Ueslei Marcelino / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 14h38.

Havana - Mais de 94 mil americanos visitaram Cuba nos quatro primeiros meses do ano, o que representa um aumento de 93% com relação ao mesmo período de 2015, anunciou nesta quarta-feira o ministro de Turismo de Cuba, Manuel Marrero, na Feira Internacional de Turismo de Havana (FITCuba).

Marrero lembrou hoje na abertura do evento que em todo ano de 2015, 161.233 americanos visitaram a ilha, 76% a mais que um ano antes, encorajados pela flexibilização das viagens ao país, embora precisou que trata-se do "único país do mundo" para o qual os cidadãos dos EUA não podem contratar pacotes turísticos.

Também houve aumento no número de cubanos-americanos que viajaram para Cuba. No ano passado foram 390 mil e somente nos quatro primeiros meses de 2016, 116 mil.

O ministro de Turismo admitiu que as últimas medidas do governo dos EUA para aliviar o embargo e flexibilizar as viagens, que permitiram as visitas individuais, junto com o previsível início dos voos regulares, "contribuirá para um aumento maior das viagens de americanos a Cuba".

Marrero também se referiu ao impacto dos novos cruzeiros que estão chegando a Cuba procedentes da Flórida (EUA.), como é o caso da embarcação Adonia, da companhia americana Fanthom, filial de Carnival, que na segunda-feira passada abriu a primeira linha regular de cruzeiro que une os dois países em meio século.

Segundo avançou Marrero, a Carnival, o maior operadora de cruzeiros do mundo, quer ampliar suas rotas entre Cuba e Miami para a temporada 2016-2017, e a Royal Caribbean, sua principal concorrente, já solicitou às autoridades cubanas operar 72 escalas entre Havana e Miami para a próxima temporada, entre dezembro de 2016 e abril de 2017.

Além disso, a empresa MSC, que desembarcou na ilha em dezembro passado com a embarcação Opera -a maior que até o momento fez escala na ilha com capacidade para 2,6 mil passageiros- quer incluir seu navio Harmonia, de magnitude similar, na próxima temporada invernal de cruzeiros.

O ministro explicou que Cuba está trabalhando para dar condições a seu terminal de cruzeiros à chegada destes novos navios, além de ter iniciado já os investimentos para ampliar os terminais do aeroporto de Havana, perante o aumento de voos internacionais que ocorreu no último ano, que se intensificará com o início dos voos regulares com os EUA.

A pressão do "boom" do turismo em Cuba, que no ano passado ultrapassou o umbral dos 3,5 milhões de visitantes, representa uma forte pressão para a débil infraestrutura hoteleira da ilha, que já está trabalhando na restauração e construção de novas vagas hoteleiras.

"A demanda habitacional é agora superior à oferta, mas estão acelerando os investimentos para novos hotéis de muito alto padrão", precisou o ministro.

Na capital cubana estão reconstruindo velhos edifícios do casto histórico da cidade para transformá-los em luxuosos hotéis.

"Também estamos revisando mais de 20 propostas de empresas estrangeiras para a criação de novos hotéis 5 estrelas", antecipou o ministro.

Marrero esteve na inauguração hoje da XXXVI Feira Internacional de Turismo de Havana, edição na qual participam cerca de 200 representantes de empresas americanas e delegações de 53 países, entre as quais destacam-se 17 ministros de Turismo.

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Havana - Mais de 94 mil americanos visitaram Cuba nos quatro primeiros meses do ano, o que representa um aumento de 93% com relação ao mesmo período de 2015, anunciou nesta quarta-feira o ministro de Turismo de Cuba, Manuel Marrero, na Feira Internacional de Turismo de Havana (FITCuba).

Marrero lembrou hoje na abertura do evento que em todo ano de 2015, 161.233 americanos visitaram a ilha, 76% a mais que um ano antes, encorajados pela flexibilização das viagens ao país, embora precisou que trata-se do "único país do mundo" para o qual os cidadãos dos EUA não podem contratar pacotes turísticos.

Também houve aumento no número de cubanos-americanos que viajaram para Cuba. No ano passado foram 390 mil e somente nos quatro primeiros meses de 2016, 116 mil.

O ministro de Turismo admitiu que as últimas medidas do governo dos EUA para aliviar o embargo e flexibilizar as viagens, que permitiram as visitas individuais, junto com o previsível início dos voos regulares, "contribuirá para um aumento maior das viagens de americanos a Cuba".

Marrero também se referiu ao impacto dos novos cruzeiros que estão chegando a Cuba procedentes da Flórida (EUA.), como é o caso da embarcação Adonia, da companhia americana Fanthom, filial de Carnival, que na segunda-feira passada abriu a primeira linha regular de cruzeiro que une os dois países em meio século.

Segundo avançou Marrero, a Carnival, o maior operadora de cruzeiros do mundo, quer ampliar suas rotas entre Cuba e Miami para a temporada 2016-2017, e a Royal Caribbean, sua principal concorrente, já solicitou às autoridades cubanas operar 72 escalas entre Havana e Miami para a próxima temporada, entre dezembro de 2016 e abril de 2017.

Além disso, a empresa MSC, que desembarcou na ilha em dezembro passado com a embarcação Opera -a maior que até o momento fez escala na ilha com capacidade para 2,6 mil passageiros- quer incluir seu navio Harmonia, de magnitude similar, na próxima temporada invernal de cruzeiros.

O ministro explicou que Cuba está trabalhando para dar condições a seu terminal de cruzeiros à chegada destes novos navios, além de ter iniciado já os investimentos para ampliar os terminais do aeroporto de Havana, perante o aumento de voos internacionais que ocorreu no último ano, que se intensificará com o início dos voos regulares com os EUA.

A pressão do "boom" do turismo em Cuba, que no ano passado ultrapassou o umbral dos 3,5 milhões de visitantes, representa uma forte pressão para a débil infraestrutura hoteleira da ilha, que já está trabalhando na restauração e construção de novas vagas hoteleiras.

"A demanda habitacional é agora superior à oferta, mas estão acelerando os investimentos para novos hotéis de muito alto padrão", precisou o ministro.

Na capital cubana estão reconstruindo velhos edifícios do casto histórico da cidade para transformá-los em luxuosos hotéis.

"Também estamos revisando mais de 20 propostas de empresas estrangeiras para a criação de novos hotéis 5 estrelas", antecipou o ministro.

Marrero esteve na inauguração hoje da XXXVI Feira Internacional de Turismo de Havana, edição na qual participam cerca de 200 representantes de empresas americanas e delegações de 53 países, entre as quais destacam-se 17 ministros de Turismo.

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