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'Mais de 7.500 mortos' na Síria desde março, segundo a ONU

Secretário-geral adjunto da ONU afirmou que o fracasso da comunidade internacional para "deter o massacre" fez o governo sírio a acreditar que podia agir com impunidade

Pascoe disse que a resposta com tanques e bombardeios aos protestos era "uma reminiscência do massacre de Hama realizado pelo governo sírio em 1982" (AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 14h59.

Nova York - O número de vítimas da repressão na Síria é de "muito mais de 7.500 mortos", declarou nesta terça-feira um alto funcionário da ONU.

Lynn Pascoe, secretário-geral adjunto da ONU para Assuntos Políticos, admitiu, contudo, no Conselho de Segurança, que as Nações Unidas não podiam "dar cifras precisas" do número de mortos durante as manifestações opositoras na Síria.

"Agora há informes confiáveis de que o número de mortos excede os 100 civis por dia, incluindo muitas mulheres e crianças. O total estaria efetivamente acima dos 7.500", disse o funcionário.

Pascoe afirmou que o fracasso da comunidade internacional para "deter o massacre" incentivava o governo sírio a acreditar que podia agir com impunidade.

Observadores sírios de direitos humanos afirmaram que mais de 7.600 pessoas morreram nos últimos 11 meses, mas este é o maior valor dado até agora pelas Nações Unidas.

Pascoe disse que a resposta com tanques e bombardeios aos protestos era "uma reminiscência do massacre de Hama realizado pelo governo sírio em 1982", ordenado pelo pai do presidente, Hafez, e no qual morreram, ao que parece, milhares de pessoas.

"Infelizmente, a comunidade internacional fracassou em sua obrigação de deter o massacre e as ações e inações (...) parecem ter fomentado no regime a crença de que estava impune para realizar a destruição sem sentido de seus cidadãos", disse Pascoe em uma conferência sobre o Oriente Médio diante do Conselho de Segurança.

Rússia e China vetaram duas resoluções do Conselho de Segurança da ONU que pretendiam condenar a violência da Síria, mas diplomatas afirmaram que as negociações podem levar em breve a uma nova resolução exigindo o acesso humanitário à Síria.

Cerca de 25 mil refugiados, segundo registros da ONU, encontram-se em países limítrofes da Síria e entre 100 e 200 mil estão desabrigados dentro do país, acrescentou Pascoe.

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Nova York - O número de vítimas da repressão na Síria é de "muito mais de 7.500 mortos", declarou nesta terça-feira um alto funcionário da ONU.

Lynn Pascoe, secretário-geral adjunto da ONU para Assuntos Políticos, admitiu, contudo, no Conselho de Segurança, que as Nações Unidas não podiam "dar cifras precisas" do número de mortos durante as manifestações opositoras na Síria.

"Agora há informes confiáveis de que o número de mortos excede os 100 civis por dia, incluindo muitas mulheres e crianças. O total estaria efetivamente acima dos 7.500", disse o funcionário.

Pascoe afirmou que o fracasso da comunidade internacional para "deter o massacre" incentivava o governo sírio a acreditar que podia agir com impunidade.

Observadores sírios de direitos humanos afirmaram que mais de 7.600 pessoas morreram nos últimos 11 meses, mas este é o maior valor dado até agora pelas Nações Unidas.

Pascoe disse que a resposta com tanques e bombardeios aos protestos era "uma reminiscência do massacre de Hama realizado pelo governo sírio em 1982", ordenado pelo pai do presidente, Hafez, e no qual morreram, ao que parece, milhares de pessoas.

"Infelizmente, a comunidade internacional fracassou em sua obrigação de deter o massacre e as ações e inações (...) parecem ter fomentado no regime a crença de que estava impune para realizar a destruição sem sentido de seus cidadãos", disse Pascoe em uma conferência sobre o Oriente Médio diante do Conselho de Segurança.

Rússia e China vetaram duas resoluções do Conselho de Segurança da ONU que pretendiam condenar a violência da Síria, mas diplomatas afirmaram que as negociações podem levar em breve a uma nova resolução exigindo o acesso humanitário à Síria.

Cerca de 25 mil refugiados, segundo registros da ONU, encontram-se em países limítrofes da Síria e entre 100 e 200 mil estão desabrigados dentro do país, acrescentou Pascoe.

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