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Mais de 50 talibãs morrem em operação militar no Afeganistão

Ofensiva, que ainda está em andamento, começou na noite de domingo no distrito de Nawa, a 300 quilômetros da capital Cabul

Talibãs: Otan continua no Afeganistão com cerca de 13 mil soldados em tarefas de assessoria e capacitação (Nasir Wakif / Reuters/Reuters)
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EFE

Publicado em 3 de julho de 2017 às 11h48.

Cabul - Mais de 50 talibãs morreram em uma operação das forças de segurança afegãs com apoio aéreo dos Estados Unidos na província de Helmand (sul do Afeganistão ), informaram nesta segunda-feira as fontes oficiais.

A ofensiva, que ainda está em andamento, começou na noite de domingo no distrito de Nawa, onde morreram 42 insurgentes e outros 27 ficaram feridos, indicou em um comunicado o escritório do governador de Helmand, a província onde os talibãs controlam mais território.

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Entre as baixas estão pelo menos quatro comandantes do grupo insurgente e outros quatro permanecem "desaparecidos", de acordo com a nota.

Durante a operação em Nawa, que conta com apoio aéreo das forças americanas, foram destruídos vários automóveis e motocicletas dos talibãs.

Nos arredores da capital provincial, Lashkar Gah, morreram outros 12 talibãs em dois bombardeios das tropas afegãs contra supostos esconderijos da formação, detalhou o escritório.

Helmand, capital da produção mundial de ópio, tem fronteira com o Paquistão, onde acredita-se que os líderes dos talibãs estão escondidos e é uma das províncias mais inseguras do país.

Desde o fim da missão de combate da Otan em janeiro de 2015, os talibãs ganharam terreno em diversas partes do Afeganistão e atualmente controlam, têm influência ou disputam com o Governo pelo menos 43% do território, segundo dados de Washington.

A Otan continua no Afeganistão com cerca de 13 mil soldados em tarefas de assessoria e capacitação, dos quais os Estados Unidos mantêm cerca de 8,4 mil, como parte desse operativo de assistência e em tarefas antiterroristas.

Na quinta-feira, a Aliança anunciou que continuará com sua missão além de 2017 e pediu aos países membro "milhares" de soldados para reforçar a presença no país.

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