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Mais de 400 são detidos após onda de saques na Venezuela

Vários deles são menores de idade, segundo indicou o governador, que não precisou o número exato de detidos

Venezuela: "Temos detidas pessoas que foram flagradas saindo de estabelecimentos com produtos" (Carlos Garcia Rawlins / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 15h51.

Caracas - Mais de 400 pessoas foram detidas pelas autoridades na cidade de Cumaná, na Venezuela , após uma série de saques a lojas e caminhões carregados de alimentos , informou nesta quarta-feira o governador do estado de Sucre, Luis Acuña.

"Temos detidas pessoas que foram flagradas saindo de estabelecimentos com produtos. Por isso foram detidas e estão sendo analisadas neste momento pela procuradoria", afirmou o governador à emissora privada "Globovisión".

Vários deles são menores de idade, segundo indicou o governador, que não precisou o número exato de detidos.

Os incidentes aconteceram ontem na cidade de Cumaná, capital do estado de Sucre, quando um grupo de pessoas que reivindicava a venda de alimentos tornou-se violento e deu início aos saques.

O governador, que ressaltou que se tratou de um "fato isolado" e não de uma situação em todo o estado, desmentiu as afirmações que esses eventos tenham deixado mortos ou feridos.

"Ontem não houve enfrentamento, nem mortos, nem feridos, mas vandalismo proveniente de bandos delitivos, de alguns motoqueiros que conseguiram atiçar outras pessoas", assegurou o governador chavista.

Atualmente, segundo Acuña, está vigente uma proibição de 72 horas para a circulação de motocicletas ditada pelo prefeito da cidade, o também governista David Velázquez, como medida de ordem pública.

Nas últimas semanas, os moradores de diferentes estados do país iniciaram focos de violência e de saques em alguns estabelecimentos de forma espontânea e, depois de horas de espera, começaram a exigir às autoridades a venda de alimentos.

A Venezuela atravessa uma crise de escassez e desabastecimento que foi se aguçando durante os últimos dois anos. Entre os produtos em falta nos principais mercados do país estão arroz, óleo, massa, leite, farinha de milho, farinha de trigo e pão, assim como artigos de higiene e de limpeza.

A oposição venezuelana contabilizou três mortes durante estes distúrbios, supostamente ocorridas durante a repressão dos protestos por funcionários de ordem pública.

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Caracas - Mais de 400 pessoas foram detidas pelas autoridades na cidade de Cumaná, na Venezuela , após uma série de saques a lojas e caminhões carregados de alimentos , informou nesta quarta-feira o governador do estado de Sucre, Luis Acuña.

"Temos detidas pessoas que foram flagradas saindo de estabelecimentos com produtos. Por isso foram detidas e estão sendo analisadas neste momento pela procuradoria", afirmou o governador à emissora privada "Globovisión".

Vários deles são menores de idade, segundo indicou o governador, que não precisou o número exato de detidos.

Os incidentes aconteceram ontem na cidade de Cumaná, capital do estado de Sucre, quando um grupo de pessoas que reivindicava a venda de alimentos tornou-se violento e deu início aos saques.

O governador, que ressaltou que se tratou de um "fato isolado" e não de uma situação em todo o estado, desmentiu as afirmações que esses eventos tenham deixado mortos ou feridos.

"Ontem não houve enfrentamento, nem mortos, nem feridos, mas vandalismo proveniente de bandos delitivos, de alguns motoqueiros que conseguiram atiçar outras pessoas", assegurou o governador chavista.

Atualmente, segundo Acuña, está vigente uma proibição de 72 horas para a circulação de motocicletas ditada pelo prefeito da cidade, o também governista David Velázquez, como medida de ordem pública.

Nas últimas semanas, os moradores de diferentes estados do país iniciaram focos de violência e de saques em alguns estabelecimentos de forma espontânea e, depois de horas de espera, começaram a exigir às autoridades a venda de alimentos.

A Venezuela atravessa uma crise de escassez e desabastecimento que foi se aguçando durante os últimos dois anos. Entre os produtos em falta nos principais mercados do país estão arroz, óleo, massa, leite, farinha de milho, farinha de trigo e pão, assim como artigos de higiene e de limpeza.

A oposição venezuelana contabilizou três mortes durante estes distúrbios, supostamente ocorridas durante a repressão dos protestos por funcionários de ordem pública.

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