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Mais de 400 pessoas morreram nos 4 dias de trégua na Síria

A rede Sham assinalou que o número total de mortos durante a trégua ultrapassa 434

Tanques turcos posicionados na fronteira com a Síria:  Observatório Sírio de Direitos Humanos elevou esse número para 549, incluindo os 148 soldados do Exército e das forças de segurança (AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2012 às 20h24.

Cairo - Mais de 400 pessoas morreram nos quatro dias de trégua temporária na Síria , a qual foi iniciada por ocasião da Festa Muçulmana do Sacrifício e terminou ontem sem conseguir frear as hostilidades entre ambos os lados, denunciaram nesta terça-feira dois grupos opositores.

A rede Sham assinalou que o número total de mortos durante a trégua ultrapassa 434, enquanto o Observatório Sírio de Direitos Humanos elevou esse número para 549, incluindo os 148 soldados do Exército e das forças de segurança.

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Segundo a mesma organização, 113 pessoas morreram na sexta-feira, 85 no sábado, 127 no domingo e 109 na segunda-feira.

No entanto, em declarações à Agência Efe, o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdurrahman, revelou que, segundo os dados que dispõe sua organização, durante a trégua morreram 235 civis, 166 rebeldes e 148 membros das forças do regime.

Abdurrahman, que lamentou que o número de vítimas não tenha se reduzido durante o cessar-fogo, acrescentou que 11 soldados desertaram do Exército para se unir aos opositores durante a trégua.

Ontem, de Moscou, o mediador internacional, Lakhdar Brahimi, reconheceu que sua proposta de cessar-fogo foi ignorada por ambas as partes e se mostrou disposto a seguir cooperando com todos os atores internos e externos para pôr fim ao conflito sírio.

''Se isto não é uma guerra civil, então não sei o que é. A guerra civil deve terminar. A situação agora é muito complicada e só tende a piorar. Toda comunidade internacional deve se unir e ajudar o povo sírio a encontrar uma saída à crise'', declarou Brahimi após um encontro o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

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