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Mais de 346 mil foram mortos na Síria desde início do conflito

Segundo os últimos dados divulgados pela ONG, dos 103.490 civis mortos, 19.116 eram menores de idade e 12.041, mulheres

Ataques aéreos na Síria (Alaa al-Faqir/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de dezembro de 2017 às 12h10.

Cairo - Pelo menos 346.612 pessoas morreram na Síria desde o começo do conflito em 2011, entre eles mais de 103.000 civis que perderam a vida em ataques aéreos e de artilharia, em decorrência de disparos ou na prisão, informou neste domingo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Segundo os últimos dados divulgados pela ONG, dos 103.490 civis mortos, 19.116 eram menores de idade e 12.041, mulheres.

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Pelo menos 24.229 civis morreram em bombardeios do exército sírio, 6.328 em ataques com mísseis e da aviação russa, e outros 2.775 por bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

Além disso, 552 civis morreram em ataques de artilharia e aéreos das forças turcas, que intervêm no norte da Síria, e 345 em ações da guarda fronteiriça da Turquia.

Por outro lado, 14.739 pessoas morreram em prisões e centros de detenção do governo de Damasco, segundo o Observatório, embora a ONG tenha destacado que na contagem não estão incluídas as cerca de 45.000 pessoas que foram torturadas até a morte nesses lugares nos últimos anos.

Além das vítimas mortais, mais de dois milhões de pessoas ficaram feridas ou têm lesões permanentes, e cerca de 12 milhões de civis se viram deslocados de seus lares pela violência.

Por sua vez, 63.251 soldados das forças governamentais morreram desde 2011, além de 48.112 milicianos sírios aliados a elas, assim como 7.481 milicianos xiitas não sírios e 1.592 membros do grupo libanês Hezbollah.

Já nas fileiras rebeldes e de grupos islamitas, assim como nas Forças da Síria Democrática (aliança liderada por curdos), morreram 57.309 combatentes locais e 62.619 estrangeiros, principalmente árabes.

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