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Mais de 250 mil pessoas morreram na Síria desde 2011

A ONG explicou que elaborou a apuração a partir do dia 18 de março de 2011, quando foi registrada a primeira vítima, até o dia de ontem

Cidade de Homs, na Síria: do total de civis, pelo menos 12.517 eram menores de idade e 8.062, mulheres (Khaled al-Hariri/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 09h59.

Beirute - Pelo menos 250.124 pessoas morreram , entre elas 74.426 civis, desde o início do conflito na Síria em meados de março de 2011, segundo os números divulgados nesta sexta-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG explicou que elaborou a apuração a partir do dia 18 de março de 2011, quando foi registrada a primeira vítima, até o dia de ontem.

Do total de civis, pelo menos 12.517 eram menores de idade e 8.062, mulheres.

Nas fileiras dos opositores ao governo de Damasco, há pelo menos 80.762 combatentes mortos: 41.201 milicianos sírios de diferentes brigadas rebeldes, 2.551 desertores do regime e 37.010 membros estrangeiros de grupos radicais como Estado Islâmico (EI) e Frente al Nusra, braço sírio da Al Qaeda.

Por sua vez, os soldados partidários do regime de Bashar al Assad sofreram um total de 91.678 baixas, das quais 52.077 eram membros das forças regulares, 35.235 combatentes sírios de milícias pró-governo, 971 do grupo xiita libanês Hezbollah e 3.395 milicianos xiitas de outras nacionalidades.

A estes mortos se somam 3.258 pessoas cuja identidade não pôde ser esclarecida.

Além dos mortos, a violência deixou também na Síria mais de dois milhões de feridos e 11 milhões de deslocados.

O Observatório lembrou que estes números não incluem os 20 mil desaparecidos em prisões governamentais, nem os 5.000 sequestrados pelo EI, os 1.500 combatentes capturados pelas forças do regime e os 6.000 soldados e milicianos pró-regime feitos prisioneiros pelas diferentes facções.

Também não estão neste saldo as centenas de guerrilheiros curdos de nacionalidades diferentes da síria, que perderam a vida lutando junto às Unidades de Proteção do Povo, milícias curdo-sírias.

A ONG não descartou que o número total de mortos seja superior entre as partes adversárias, porque há regiões às quais não pôde chegar e também devido ao sigilo que cada grupo mantém sobre suas baixas.

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Beirute - Pelo menos 250.124 pessoas morreram , entre elas 74.426 civis, desde o início do conflito na Síria em meados de março de 2011, segundo os números divulgados nesta sexta-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG explicou que elaborou a apuração a partir do dia 18 de março de 2011, quando foi registrada a primeira vítima, até o dia de ontem.

Do total de civis, pelo menos 12.517 eram menores de idade e 8.062, mulheres.

Nas fileiras dos opositores ao governo de Damasco, há pelo menos 80.762 combatentes mortos: 41.201 milicianos sírios de diferentes brigadas rebeldes, 2.551 desertores do regime e 37.010 membros estrangeiros de grupos radicais como Estado Islâmico (EI) e Frente al Nusra, braço sírio da Al Qaeda.

Por sua vez, os soldados partidários do regime de Bashar al Assad sofreram um total de 91.678 baixas, das quais 52.077 eram membros das forças regulares, 35.235 combatentes sírios de milícias pró-governo, 971 do grupo xiita libanês Hezbollah e 3.395 milicianos xiitas de outras nacionalidades.

A estes mortos se somam 3.258 pessoas cuja identidade não pôde ser esclarecida.

Além dos mortos, a violência deixou também na Síria mais de dois milhões de feridos e 11 milhões de deslocados.

O Observatório lembrou que estes números não incluem os 20 mil desaparecidos em prisões governamentais, nem os 5.000 sequestrados pelo EI, os 1.500 combatentes capturados pelas forças do regime e os 6.000 soldados e milicianos pró-regime feitos prisioneiros pelas diferentes facções.

Também não estão neste saldo as centenas de guerrilheiros curdos de nacionalidades diferentes da síria, que perderam a vida lutando junto às Unidades de Proteção do Povo, milícias curdo-sírias.

A ONG não descartou que o número total de mortos seja superior entre as partes adversárias, porque há regiões às quais não pôde chegar e também devido ao sigilo que cada grupo mantém sobre suas baixas.

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