Exame Logo

Mais de 100 países se reúnem para pressionar regime sírio

A reunião acolherá uma centena de representantes estatais e de organizações internacionais, mas não contará com a presença da China nem da Rússia

Homem mostra destruição em casa na Síria: por outro lado, haverá presença de uma "ampla representação" da oposição síria (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 17h01.

Paris - Cerca de 100 integrantes dos chamados "Amigos da Síria" se reúnem nesta sexta-feira em Paris para lançar uma nova mensagem contra o regime de Bashar al Assad e aumentar a pressão para que se aceite um órgão de governo transitório que conduza o país a uma nova fase política.

Nesse encontro, segundo informou ao longo da semana o Ministério das Relações Exteriores francês, se busca dar um novo passo para a aplicação do plano estipulado em Genebra no dia 30 de junho passado, segundo o qual esse Executivo de transição é imprescindível para deter o conflito no qual a Síria está imersa desde março de 2011.

A reunião acolherá uma centena de representantes estatais e de organizações internacionais, mas não contará com a presença da China nem da Rússia, países que sinalizaram que não queriam participar.

Por outro lado, haverá presença de uma "ampla representação" da oposição síria, com a qual a França diz compartilhar a opinião de que Assad deve abandonar o poder e que "não pode haver lacunas" no processo de transição que se deve empreender.

O texto adotado em Genebra não excluía os membros do atual regime, mas, segundo o enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, serão os sírios que deverão decidir sobre seus futuros dirigentes.

Nesta semana, os principais grupos da oposição mantiveram uma reunião no Cairo na qual, embora não tenham abordado a forma de derrubar esse Executivo, detalharam os passos que darão para preencher o vazio que deixará sua eventual queda.

E, junto a esse "Documento da gestão da época de transição", aprovou-se outro batizado como "Pacto nacional", com os princípios nos quais se baseará a futura Constituição e a Carta Magna provisória sobre a transição.

A nova tentativa de pôr fim à repressão exercida contra a população síria ocorre num momento em que os combates entre o Exército e grupos rebeldes armados não mostram nenhum sinal de interrupção - só nesta quarta-feira, mais de 60 pessoas morreram no país.

Essa conferência é a terceira reunião ministerial entre os integrantes do grupo, após as realizadas na Tunísia e em Istambul, às quais seguiram também em Paris vários encontros sobre o acompanhamento das sanções impostas.

Tal como anunciou o Ministério das Relações Exteriores francês, a ideia desta nova reunião é, mais uma vez, "mobilizar todos os Estados e organizações que queiram apresentar seu apoio ao povo sírio neste momento em que a situação humanitária e a segurança estão se agravando e em que a repressão persiste".

O chanceler francês, Laurent Fabius, explicou nesta quinta-feira que já estão sendo discutidos "os termos exatos" do que será adotado nesta sexta-feira, que, segundo ele, busca conseguir resultados "concretos" no apoio à oposição e em nível humanitário e político.

Veja também

Paris - Cerca de 100 integrantes dos chamados "Amigos da Síria" se reúnem nesta sexta-feira em Paris para lançar uma nova mensagem contra o regime de Bashar al Assad e aumentar a pressão para que se aceite um órgão de governo transitório que conduza o país a uma nova fase política.

Nesse encontro, segundo informou ao longo da semana o Ministério das Relações Exteriores francês, se busca dar um novo passo para a aplicação do plano estipulado em Genebra no dia 30 de junho passado, segundo o qual esse Executivo de transição é imprescindível para deter o conflito no qual a Síria está imersa desde março de 2011.

A reunião acolherá uma centena de representantes estatais e de organizações internacionais, mas não contará com a presença da China nem da Rússia, países que sinalizaram que não queriam participar.

Por outro lado, haverá presença de uma "ampla representação" da oposição síria, com a qual a França diz compartilhar a opinião de que Assad deve abandonar o poder e que "não pode haver lacunas" no processo de transição que se deve empreender.

O texto adotado em Genebra não excluía os membros do atual regime, mas, segundo o enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, serão os sírios que deverão decidir sobre seus futuros dirigentes.

Nesta semana, os principais grupos da oposição mantiveram uma reunião no Cairo na qual, embora não tenham abordado a forma de derrubar esse Executivo, detalharam os passos que darão para preencher o vazio que deixará sua eventual queda.

E, junto a esse "Documento da gestão da época de transição", aprovou-se outro batizado como "Pacto nacional", com os princípios nos quais se baseará a futura Constituição e a Carta Magna provisória sobre a transição.

A nova tentativa de pôr fim à repressão exercida contra a população síria ocorre num momento em que os combates entre o Exército e grupos rebeldes armados não mostram nenhum sinal de interrupção - só nesta quarta-feira, mais de 60 pessoas morreram no país.

Essa conferência é a terceira reunião ministerial entre os integrantes do grupo, após as realizadas na Tunísia e em Istambul, às quais seguiram também em Paris vários encontros sobre o acompanhamento das sanções impostas.

Tal como anunciou o Ministério das Relações Exteriores francês, a ideia desta nova reunião é, mais uma vez, "mobilizar todos os Estados e organizações que queiram apresentar seu apoio ao povo sírio neste momento em que a situação humanitária e a segurança estão se agravando e em que a repressão persiste".

O chanceler francês, Laurent Fabius, explicou nesta quinta-feira que já estão sendo discutidos "os termos exatos" do que será adotado nesta sexta-feira, que, segundo ele, busca conseguir resultados "concretos" no apoio à oposição e em nível humanitário e político.

Acompanhe tudo sobre:DitaduraONUPrimavera árabeSíria

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame