Mais de 1.800 morrem na Síria durante negociação, diz grupo
Segundo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, pelo menos 1.870 pessoas morreram durante os primeiros nove dias das negociações de paz
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 15h06.
Beirute - Pelo menos 1.870 pessoas morreram em toda a Síria durante os primeiros nove dias das negociações de paz "Genebra 2", que começaram na Suíça em 22 de janeiro, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos nesta sexta-feira.
O grupo de monitoramento com sede na Grã-Bretanha disse que mais de 470 mortos eram civis, incluindo 40 pessoas que morreram devido à falta de acesso adequado a alimentos e medicamentos em áreas sitiadas pelas forças do governo.
A primeira rodada de negociações em Genebra terminou na sexta-feira sem progressos para acabar com a guerra civil e também não conseguiu alcançar objetivos mais modestos, como um acordo para permitir que comboios de ajuda cheguem à cidade central de Homs, onde milhares de civis estão retidos há meses.
Comboios de ajuda entregaram nesta semana mais de 1.000 parcelas de ajuda humanitária para moradores de Yarmouk, um subúrbio sitiado de Damasco que abriga 18 mil palestinos, assim como alguns sírios.
Mas as necessidades dos moradores ainda superam em muito a ajuda humanitária disponível. O Observatório disse que a maioria das pessoas que morreram por falta de alimentação e medicamentos nos últimos nove dias vivia em Yarmouk.
O Observatório, um grupo pró-oposição com uma rede de fontes em toda a Síria, afirmou que as outras vítimas civis foram resultado de ataques aéreos do governo e bombas de barril. Franco-atiradores, bombardeios e ataques com foguetes também causaram mortes.
Segundo o Observatório, mais de 600 rebeldes foram mortos em confrontos com as forças pró-governo. Os combates também mataram mais de 500 do Exército sírio e de milícias pró-governo.
Beirute - Pelo menos 1.870 pessoas morreram em toda a Síria durante os primeiros nove dias das negociações de paz "Genebra 2", que começaram na Suíça em 22 de janeiro, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos nesta sexta-feira.
O grupo de monitoramento com sede na Grã-Bretanha disse que mais de 470 mortos eram civis, incluindo 40 pessoas que morreram devido à falta de acesso adequado a alimentos e medicamentos em áreas sitiadas pelas forças do governo.
A primeira rodada de negociações em Genebra terminou na sexta-feira sem progressos para acabar com a guerra civil e também não conseguiu alcançar objetivos mais modestos, como um acordo para permitir que comboios de ajuda cheguem à cidade central de Homs, onde milhares de civis estão retidos há meses.
Comboios de ajuda entregaram nesta semana mais de 1.000 parcelas de ajuda humanitária para moradores de Yarmouk, um subúrbio sitiado de Damasco que abriga 18 mil palestinos, assim como alguns sírios.
Mas as necessidades dos moradores ainda superam em muito a ajuda humanitária disponível. O Observatório disse que a maioria das pessoas que morreram por falta de alimentação e medicamentos nos últimos nove dias vivia em Yarmouk.
O Observatório, um grupo pró-oposição com uma rede de fontes em toda a Síria, afirmou que as outras vítimas civis foram resultado de ataques aéreos do governo e bombas de barril. Franco-atiradores, bombardeios e ataques com foguetes também causaram mortes.
Segundo o Observatório, mais de 600 rebeldes foram mortos em confrontos com as forças pró-governo. Os combates também mataram mais de 500 do Exército sírio e de milícias pró-governo.