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Maioria dos escoceses apoia independência do Reino Unido

A Escócia disse não à independência no referendo de setembro de 2014. Mas agora tudo mudou

Partidários da independência da Escócia: mais de 4 milhões de pessoas se registraram para votar no referendo de 2014. (Andy Buchanan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2016 às 21h30.

Mais da metade dos escoceses apoia agora, depois do Brexit, a independência de sua região, apontou uma pesquisa publicada neste sábado (domingo do horário local).

A pesquisa realizado pelo Panelbase para o Sunday Times revela que 52% dos entrevistados quer romper com o restante do Reino Unido. Por outro lado, 48% se opõem à secessão.

A Escócia disse não à independência no referendo de setembro de 2014. No entanto, a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, disse após o Brexit que uma segunda consulta é agora "altamente provável", para que a região não fique fora da UE contra sua vontade.

No histórico referendo de quinta-feira, 52% dos britânicos votaram a favor de abandonar a UE. Na Escócia, a opção mais votada foi pela permanência, com 62%.

Após dirigir uma reunião de emergência de seu governo autônomo neste sábado, Sturgeon disse à imprensa que "um segundo referendo de independência é claramente uma opção que precisa estar sobre a mesa, e que está realmente sobre a mesa".

"Para assegurarmos de que tal opção é realizável (...), serão tomadas medidas para garantir que existe a legislação necessária", acrescentou.

A pesquisa da Panelbase, que entrevistou 620 adultos na sexta-feira e no sábado, indica que 52% acha provável que a Escócia seja independente em um prazo de cinco a dez anos.

Em abril, somente 30% acreditavam nesta possibilidade, segundo uma pesquisa realizada.

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Mais da metade dos escoceses apoia agora, depois do Brexit, a independência de sua região, apontou uma pesquisa publicada neste sábado (domingo do horário local).

A pesquisa realizado pelo Panelbase para o Sunday Times revela que 52% dos entrevistados quer romper com o restante do Reino Unido. Por outro lado, 48% se opõem à secessão.

A Escócia disse não à independência no referendo de setembro de 2014. No entanto, a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, disse após o Brexit que uma segunda consulta é agora "altamente provável", para que a região não fique fora da UE contra sua vontade.

No histórico referendo de quinta-feira, 52% dos britânicos votaram a favor de abandonar a UE. Na Escócia, a opção mais votada foi pela permanência, com 62%.

Após dirigir uma reunião de emergência de seu governo autônomo neste sábado, Sturgeon disse à imprensa que "um segundo referendo de independência é claramente uma opção que precisa estar sobre a mesa, e que está realmente sobre a mesa".

"Para assegurarmos de que tal opção é realizável (...), serão tomadas medidas para garantir que existe a legislação necessária", acrescentou.

A pesquisa da Panelbase, que entrevistou 620 adultos na sexta-feira e no sábado, indica que 52% acha provável que a Escócia seja independente em um prazo de cinco a dez anos.

Em abril, somente 30% acreditavam nesta possibilidade, segundo uma pesquisa realizada.

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