Maduro pede assinatura de carta para fim de decreto dos EUA
Decreto classifica a Venezuela como um "risco extraordinário" à segurança da nação americana
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2015 às 11h40.
Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , pediu neste domingo para que pelo menos 10 milhões de cidadãos venezuelanos assinem uma carta contra Barack Obama , exigindo que derrube o decreto que classifica o país sul-americano como um "risco extraordinário" à segurança da nação americana.
Em discurso a milhares de manifestantes reunidos em frente ao palácio presidencial, com a convicção que o decreto de Obama antecipa uma agressão militar, Maduro disse que a carta complementa iniciativas nacionais adotadas depois que o decreto americano entrou em vigor, há seis dias.
Entre outras iniciativas nacionais, destacou a atividade militar em massa de soldados e civis em toda Venezuela neste mês como prevenção a um ataque, perante o qual "o imperialismo receberá", segundo ressaltou em seu discurso, "a maior lição que já se viu".
Maduro também recebeu e agradeceu a autorização que o parlamento unicameral aprovou neste domingo para que possa legislar, sem consulta prévia nem controle parlamentar posterior, para fortalecer o combate ao que chamou de "enlouquecido, infame, infausto e vergonhosa" decreto de Obama.
O governante venezuelano leu o que chamou de "históricas" resoluções que, em repúdio a esse mesmo decreto de Obama, foram adotadas no sábado de forma unânime no Equador pela União de Nações Sul-Americanas (Unasul), assim como as manifestações populares que ocorreram em diversos países em solidariedade com a Venezuela, segundo ele.
Entre as manifestações citadas, Maduro mencionou a de países como Nicarágua, Argentina, Espanha, Bolívia, Equador, Brasil, Uruguai, Alemanha, China, Rússia, Índia e outros, além de algumas nos EUA.
O presidente também anunciou que na próxima terça-feira se reunirão em Caracas os governantes ou seus representantes dos países da Aliança para os Povos de Nossa América (Alba) para definir "uma posição frente à Cúpula das Américas do Panamá, em abril.
Maduro pediu aos "povos irmãos do mundo" que mantenham "a mobilização" e exijam "que Obama derrube o decreto que ameaça a Venezuela".
"Não ao decreto imperial", exclamou o governante, ao repetir que o decreto do presidente americano foi "o mais grave da história contra a Venezuela".
Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , pediu neste domingo para que pelo menos 10 milhões de cidadãos venezuelanos assinem uma carta contra Barack Obama , exigindo que derrube o decreto que classifica o país sul-americano como um "risco extraordinário" à segurança da nação americana.
Em discurso a milhares de manifestantes reunidos em frente ao palácio presidencial, com a convicção que o decreto de Obama antecipa uma agressão militar, Maduro disse que a carta complementa iniciativas nacionais adotadas depois que o decreto americano entrou em vigor, há seis dias.
Entre outras iniciativas nacionais, destacou a atividade militar em massa de soldados e civis em toda Venezuela neste mês como prevenção a um ataque, perante o qual "o imperialismo receberá", segundo ressaltou em seu discurso, "a maior lição que já se viu".
Maduro também recebeu e agradeceu a autorização que o parlamento unicameral aprovou neste domingo para que possa legislar, sem consulta prévia nem controle parlamentar posterior, para fortalecer o combate ao que chamou de "enlouquecido, infame, infausto e vergonhosa" decreto de Obama.
O governante venezuelano leu o que chamou de "históricas" resoluções que, em repúdio a esse mesmo decreto de Obama, foram adotadas no sábado de forma unânime no Equador pela União de Nações Sul-Americanas (Unasul), assim como as manifestações populares que ocorreram em diversos países em solidariedade com a Venezuela, segundo ele.
Entre as manifestações citadas, Maduro mencionou a de países como Nicarágua, Argentina, Espanha, Bolívia, Equador, Brasil, Uruguai, Alemanha, China, Rússia, Índia e outros, além de algumas nos EUA.
O presidente também anunciou que na próxima terça-feira se reunirão em Caracas os governantes ou seus representantes dos países da Aliança para os Povos de Nossa América (Alba) para definir "uma posição frente à Cúpula das Américas do Panamá, em abril.
Maduro pediu aos "povos irmãos do mundo" que mantenham "a mobilização" e exijam "que Obama derrube o decreto que ameaça a Venezuela".
"Não ao decreto imperial", exclamou o governante, ao repetir que o decreto do presidente americano foi "o mais grave da história contra a Venezuela".