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Maduro nega que Venezuela tenha “presos políticos” após crise pós-eleitoral

Presidente argumentou que os detidos após as eleições de julho deste ano "são pessoas que queimaram, que atacaram, que ameaçaram, que agrediram, destruíram e mataram"

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursa durante um evento que marca o 165º aniversário da Batalha de Santa Inês, em Caracas, em 10 de dezembro de 2024. (Foto de Juan BARRETO / AFP) (Juan BARRETO/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 20 de dezembro de 2024 às 07h42.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, negou nesta quinta-feira que existam presos políticos no país e afirmou que os detidos em meio à crise pós-eleições presidenciais de julho são pessoas que cometeram ataques e “mataram”.

“Dizem que são presos políticos, mas não são presos políticos, são pessoas que queimaram, que atacaram, que ameaçaram, que agrediram, destruíram e mataram”, disse o presidente venezuelano em um evento político.

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Maduro afirmou que “nem o terror, nem o fascismo triunfaram, mas a paz e a vida”.

Várias ONGs e organizações internacionais denunciaram uma escalada de repressão na Venezuela após as eleições presidenciais de 28 de julho, quando eclodiram protestos contra o resultado oficial que deu a Maduro a reeleição e que é contestado pela oposição e parte da comunidade internacional.

Na quinta-feira, a ONG venezuelana Provea solicitou a concessão de uma medida humanitária para a libertação de presos políticos, cujo número atual no país, segundo outra ONG, a Foro Penal, é de 1.877.

Na segunda-feira, o Ministério Público informou que 533 pessoas detidas após as eleições foram libertadas após um pedido ao Poder Judiciário.

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