Maduro diz que "não há pressa" para aumentar gasolina
"Eu considerei, como chefe de Estado, que o momento não chegou", disse ele em entrevista
Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2014 às 13h45.
Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolas Maduro, disse que "não há pressa" para aumentar os mais baratos preços de gasolina do mundo, o que sugere que o presidente, cada vez mais impopular, se esquivou de implementar uma reforma interna arriscada em um futuro próximo em meio a uma crise econômica.
"Eu considerei, como chefe de Estado, que o momento não chegou", disse ele em entrevista gravada, transmitida pelo canal Televen, neste domingo.
A economia da Venezuela está se debatendo sob o peso de uma inflação anual de mais de 60 por cento, uma recessão aparente, controles cambiais rígidos e queda dos preços do petróleo.
Maduro pareceu relutante em fazer ajustes econômicos necessários, mas impopulares, como aumentos nos preços da gasolina pela primeira vez em duas décadas ou unificação do complexo sistema do país das taxas de câmbio.
Subsidiar a gasolina mais barata do mundo custa ao membro do sul-americano da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cerca de 12,5 bilhões de dólares por ano, de acordo com o governo. Um aumento do preço da gasolina, em 1989, desencadeou revoltas maciças e deixou centenas de mortos.
Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolas Maduro, disse que "não há pressa" para aumentar os mais baratos preços de gasolina do mundo, o que sugere que o presidente, cada vez mais impopular, se esquivou de implementar uma reforma interna arriscada em um futuro próximo em meio a uma crise econômica.
"Eu considerei, como chefe de Estado, que o momento não chegou", disse ele em entrevista gravada, transmitida pelo canal Televen, neste domingo.
A economia da Venezuela está se debatendo sob o peso de uma inflação anual de mais de 60 por cento, uma recessão aparente, controles cambiais rígidos e queda dos preços do petróleo.
Maduro pareceu relutante em fazer ajustes econômicos necessários, mas impopulares, como aumentos nos preços da gasolina pela primeira vez em duas décadas ou unificação do complexo sistema do país das taxas de câmbio.
Subsidiar a gasolina mais barata do mundo custa ao membro do sul-americano da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cerca de 12,5 bilhões de dólares por ano, de acordo com o governo. Um aumento do preço da gasolina, em 1989, desencadeou revoltas maciças e deixou centenas de mortos.