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Maduro diz que Colômbia prepara enfrentamento bélico na fronteira

Presidente Juan Manuel Santos estaria, segundo o venezuelano, traçando estratégias para o novo governante colombiano, que será eleito no domingo (27)

Maduro: "Denuncio ao mundo que Santos está preparando planos macabros para deixar a Colômbia em uma situação comprometida, de enfrentamento bélico com a Venezuela" (Marco Bello/Reuters)
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EFE

Publicado em 24 de maio de 2018 às 19h38.

Caracas- O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, acusou nesta quinta-feira o presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, de ter "planos macabros" para deixar o governo do país vizinho em uma situação de "enfrentamento bélico" na fronteira.

"Denuncio ao mundo que Santos está preparando planos macabros para deixar a Colômbia em uma situação comprometida, de enfrentamento bélico com a Venezuela, como (Álvaro) Uribe na sua época", disse Maduro em discurso na Assembleia Nacional Constituinte, onde tomou posse para seu segundo mandato.

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Segundo Maduro, Santos estaria preparando esse plano para deixá-lo ao novo governo. A Colômbia vai às urnas neste domingo para eleger o sucessor do atual presidente do país.

"Faço um pedido às forças armadas da Colômbia para não responder a nenhuma provocação", disse Maduro, pedindo que os militares venezuelanos com atuem com "máxima inteligência" e prevenção.

Além disso, Maduro pediu ao ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, para avisar o ministro colombiano sobre os planos.

"Sabemos mais do que estamos dizendo e sabemos mais do que eles acreditam. Eu quero é paz com a Colômbia. Quero paz, irmandade, prosperidade, amor com a Colômbia", afirmou.

O líder chavista manifestou o desejo de que o novo presidente da Colômbia tenha "coragem" de restabelecer as relações com a Venezuela, "colocada em níveis não vistos em 200 anos por Santos".

As relações entre os dois países estão tensas desde que o presidente da Colômbia começou a criticar Maduro pela situação de crise vivida pela Venezuela.

O governo da Colômbia é um dos que não reconheceu a eleição presidencial de domingo, na qual Maduro foi reeleito, por considerar que o pleito não foi democrático.

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