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Maduro convoca embaixador por declaração de ministro peruano

Maduro chamou para consulta o embaixador em Lima, devido as declarações de Rafael Roncagliolo, sobre o pedido para que a Unasul se posicione cobrando tolerância

"(...) eu tenho que dizer muito claramente ao chanceler do Peru que não se meta nos assuntos internos da Venezuela", afirmou Maduro (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 23h33.

Caracas - O presidente venezuelano , Nicolás Maduro, anunciou nesta sexta-feira que chamou para consulta o embaixador em Lima, devido as declarações do ministro das Relações Exteriores, Rafael Roncagliolo, sobre o pedido para que a Unasul se posicione cobrando tolerância e diálogo com a oposição.

"Espero que esta não seja a posição do governo de Ollanta Humala, mas eu tenho que dizer muito claramente ao chanceler do Peru que não se meta nos assuntos internos da Venezuela", afirmou Maduro.

Em entrevista ao site do jornal peruano "El Comercio", Roncagliolo afirmou que é preciso tolerância e diálogo após os últimos atos de violência ocorridos no Congresso venezuelano. "Estamos apresentando (o assunto) aos países da União de Nações Sul-Americanas para que avaliem a publicação de um comunicado sobre a Venezuela", explicou o chanceler.

O presidente venezuelano, além de chamar a Caracas ao embaixador Alexander Yánez, nas próximas telefonará para Humala, "para esclarecer a situação".

Além disso, o ministro de Relações Exteriores, Elías Jaua, enviará uma carta de protesto ao governo peruano, caso não haja um pedido formal de desculpas.

Segundo Maduro, o ministro peruano não consultou junto a seu governo informações sobre a situação a qual opinou. "Não aceito esta falta de respeito com o processo político e democrático da Venezuela", afirmou o presidente.

Em 18 de abril, o Peru, que ocupa a secretaria da Unasul, convocou reunião urgente de presidentes em Lima, onde foi respaldada a eleição que conduziu Nicolás Maduro a chefia de estado venezuelano, com a vitória sobre Henrique Capriles.

Ontem, dois representantes da oposição ao governo Maduro chegaram a Lima para se reunir com parlamentares peruanos de diversas correntes, para pedir apoio em "restabelecer a democracia" no país.

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"Espero que esta não seja a posição do governo de Ollanta Humala, mas eu tenho que dizer muito claramente ao chanceler do Peru que não se meta nos assuntos internos da Venezuela", afirmou Maduro.

Em entrevista ao site do jornal peruano "El Comercio", Roncagliolo afirmou que é preciso tolerância e diálogo após os últimos atos de violência ocorridos no Congresso venezuelano. "Estamos apresentando (o assunto) aos países da União de Nações Sul-Americanas para que avaliem a publicação de um comunicado sobre a Venezuela", explicou o chanceler.

O presidente venezuelano, além de chamar a Caracas ao embaixador Alexander Yánez, nas próximas telefonará para Humala, "para esclarecer a situação".

Além disso, o ministro de Relações Exteriores, Elías Jaua, enviará uma carta de protesto ao governo peruano, caso não haja um pedido formal de desculpas.

Segundo Maduro, o ministro peruano não consultou junto a seu governo informações sobre a situação a qual opinou. "Não aceito esta falta de respeito com o processo político e democrático da Venezuela", afirmou o presidente.

Em 18 de abril, o Peru, que ocupa a secretaria da Unasul, convocou reunião urgente de presidentes em Lima, onde foi respaldada a eleição que conduziu Nicolás Maduro a chefia de estado venezuelano, com a vitória sobre Henrique Capriles.

Ontem, dois representantes da oposição ao governo Maduro chegaram a Lima para se reunir com parlamentares peruanos de diversas correntes, para pedir apoio em "restabelecer a democracia" no país.

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