Maduro apoia projeto de Dilma contra espionagem digital
Venezuela teria sido espionada pela Agência de Segurança Nacional (NSA), junto com China, Coreia do Norte, Iraque, Irã e Rússia em 2007, segundo New York Times
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2013 às 20h46.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro , manifestou nesta quarta-feira seu apoio ao projeto sobre privacidade na Internet apresentado por Brasil e Alemanha em resposta à denúncia de espionagem internacional dos Estados Unidos contra dirigentes dos dois países.
"Apoio a moção da (presidente do Brasil, Dilma) Rousseff e da Alemanha para que a ONU debata e tome medidas contra a espionagem dos Estados Unidos", disse Maduro, em pronunciamento em rede nacional.
"Conversei com (os representantes) da Alba (Aliança Bolivariana para os povos da Nossa América) e vamos emitir um pronunciamento", acrescentou o presidente.
A Venezuela também teria sido espionada pela Agência de Segurança Nacional (NSA), junto com China, Coreia do Norte, Iraque, Irã e Rússia em 2007, período da presidência do agora falecido Hugo Chávez (1999-2013) - segundo informações publicadas no fim de semana passado pelo jornal americano "The New York Times".
Com documentos obtidos pelo ex-consultor da NSA Edward Snowden, o jornal ressaltou que essa agência também interceptou os e-mails oficiais e pessoais dos "dez principais funcionários de Economia" da Venezuela.
O chanceler Elías Jaua descreveu como "inaceitável" a espionagem dos Estados Unidos, país com o qual a Venezuela tem suas relações "congeladas".
Washington e Caracas não têm embaixadores nas respectivas capitais desde 2010 e, desde outubro passado, também de encarregados de negócios.
As revelações de Snowden também indicaram que Brasília e Berlim eram espionados pelos Estados Unidos. Dilma Rousseff, funcionários do governo e da Petrobras, assim como a chanceler alemã, Angela Merkel, tiveram suas comunicações interceptadas.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro , manifestou nesta quarta-feira seu apoio ao projeto sobre privacidade na Internet apresentado por Brasil e Alemanha em resposta à denúncia de espionagem internacional dos Estados Unidos contra dirigentes dos dois países.
"Apoio a moção da (presidente do Brasil, Dilma) Rousseff e da Alemanha para que a ONU debata e tome medidas contra a espionagem dos Estados Unidos", disse Maduro, em pronunciamento em rede nacional.
"Conversei com (os representantes) da Alba (Aliança Bolivariana para os povos da Nossa América) e vamos emitir um pronunciamento", acrescentou o presidente.
A Venezuela também teria sido espionada pela Agência de Segurança Nacional (NSA), junto com China, Coreia do Norte, Iraque, Irã e Rússia em 2007, período da presidência do agora falecido Hugo Chávez (1999-2013) - segundo informações publicadas no fim de semana passado pelo jornal americano "The New York Times".
Com documentos obtidos pelo ex-consultor da NSA Edward Snowden, o jornal ressaltou que essa agência também interceptou os e-mails oficiais e pessoais dos "dez principais funcionários de Economia" da Venezuela.
O chanceler Elías Jaua descreveu como "inaceitável" a espionagem dos Estados Unidos, país com o qual a Venezuela tem suas relações "congeladas".
Washington e Caracas não têm embaixadores nas respectivas capitais desde 2010 e, desde outubro passado, também de encarregados de negócios.
As revelações de Snowden também indicaram que Brasília e Berlim eram espionados pelos Estados Unidos. Dilma Rousseff, funcionários do governo e da Petrobras, assim como a chanceler alemã, Angela Merkel, tiveram suas comunicações interceptadas.