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Maduro acusa oposição de criar “desestabilização”

A vitória da oposição, a primeira em 16 anos, marca uma virada histórica contra o chavismo

Nicolás Maduro: “Essa direita prepara-se unicamente para continuar o seu esquema de destabilização e de golpe de Estado permanente" (Carlos Garcia/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 06h17.

O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , acusou, nessa quinta-feira (10), a oposição, que ganhou as eleições parlamentares de domingo (6), de querer criar uma “desestabilização” do poder.

Maduro fez o comentário durante congresso extraordinário do seu partido, o Socialista Unido da Venezuela (PSUV) que convocou em Caracas.

“Essa direita prepara-se unicamente para continuar o seu esquema de destabilização e de golpe de Estado permanente, utilizando a Constituição”, afirmou o presidente venezuelano.

A oposição, reunida sob a plataforma Mesa da Unidade Democrática (MUD), conquistou nas eleições de domingo maioria de dois terços na Assembleia Nacional (Parlamento).

A vitória da oposição, a primeira em 16 anos, marca uma virada histórica contra o chavismo (corrente inspirada no nome do ex-presidente Hugo Chávez, que dirigiu o país de 1999 a 2013), que detinha até agora a totalidade dos poderes no país.

A maioria de dois terços permite à oposição convocar um referendo, declarar uma assembleia constituinte ou destituir magistrados do Supremo tribunal de Justiça.

A oposição poderá ainda designar membros do Conselho Nacional Eleitoral, aprovar e modificar leis orgânicas, submeter a referendo tratados internacionais e projetos de lei, votar projetos de reforma constitucional e mesmo determinar a saída antecipada do presidente Nicolás Maduro, por meio de uma redução da duração do seu mandato, que vai até 2019.

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O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , acusou, nessa quinta-feira (10), a oposição, que ganhou as eleições parlamentares de domingo (6), de querer criar uma “desestabilização” do poder.

Maduro fez o comentário durante congresso extraordinário do seu partido, o Socialista Unido da Venezuela (PSUV) que convocou em Caracas.

“Essa direita prepara-se unicamente para continuar o seu esquema de destabilização e de golpe de Estado permanente, utilizando a Constituição”, afirmou o presidente venezuelano.

A oposição, reunida sob a plataforma Mesa da Unidade Democrática (MUD), conquistou nas eleições de domingo maioria de dois terços na Assembleia Nacional (Parlamento).

A vitória da oposição, a primeira em 16 anos, marca uma virada histórica contra o chavismo (corrente inspirada no nome do ex-presidente Hugo Chávez, que dirigiu o país de 1999 a 2013), que detinha até agora a totalidade dos poderes no país.

A maioria de dois terços permite à oposição convocar um referendo, declarar uma assembleia constituinte ou destituir magistrados do Supremo tribunal de Justiça.

A oposição poderá ainda designar membros do Conselho Nacional Eleitoral, aprovar e modificar leis orgânicas, submeter a referendo tratados internacionais e projetos de lei, votar projetos de reforma constitucional e mesmo determinar a saída antecipada do presidente Nicolás Maduro, por meio de uma redução da duração do seu mandato, que vai até 2019.

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