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Macron diz ser aliado da Europa e evita avaliação sobre Trump

Presidente francês destacou que apoiará a construção de uma Europa mais forte e que dialogue mais com os cidadãos

Emmanuel Macron: presidente da França destacou que manteve com Trump um "diálogo extremamente direito e muito franco" (Peter Dejong/Reuters)
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EFE

Publicado em 25 de maio de 2017 às 14h43.

Bruxelas - O presidente da França, Emmanuel Macron , reafirmou nesta quinta-feira que se considera um aliado de uma União Europeia que pretende aprimorar e evitou fazer uma avaliação psicológica sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com quem almoçou hoje em Bruxelas.

Em entrevista coletiva ao lado do presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, Macron destacou que apoiará a construção de uma Europa mais forte e que dialogue mais com os cidadãos.

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"Confirmo, senhor presidente. Terá o senhor um aliado em tudo o que torne a Europa mais forte, mais inteligível para nossos cidadãos, e em aliado em tudo aquilo que a faça mais eficaz e mais justa", afirmou o presidente francês na entrevista.

Além da visão de União Europeia de Macron, que tornou o projeto comunitário em um dos eixos de sua campanha presidencial vitoriosa, os jornalistas focaram no almoço entre ele e Trump.

"Não corresponde a mim fazer comentários psicológicos. Tive diante de mim um interlocutor eficaz e pragmático, muito aberto, e com o qual tive uma discussão de trabalho franco e amistoso", afirmou Macron para resumir o encontro.

O presidente da França destacou que manteve com Trump um "diálogo extremamente direito e muito franco", no qual abordaram "todos os temas", apesar de não concordarem em todos os assuntos.

França e EUA consideram que há margem para reforçar a cooperação antiterrorismo entre os dois países, tanto no Oriente Médico como na região da África Subsaariana, segundo Macron. Trump não falará com a imprensa durante a visita em Bruxelas.

Os dois também abordaram a luta contra a mudança climática. Segundo o presidente francês, Trump deixou no ar a continuidade dos EUA no Acordo de Paris, firmado em 2015 pelo ex-presidente Barack Obama, e que tem como objetivo de evitar o aquecimento global.

"Lembrei a importância desse acordo para nós e para a comunidade internacional tanto sobre o plano da responsabilidade política, como no da criação de emprego e desenvolvimento econômico", revelou.

Macron também pediu que Trump não tome uma decisão precipitada sobre o acordo porque todos os países têm uma responsabilidade coletiva de manter o pacto.

A nota simpática do encontro entre Trump e Macron foi o aperto de mãos entre eles, um momento protocolar que o presidente dos EUA transformou em sua marca registrada: os dois se cumprimentaram de forma prolongada e vigorosa.

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