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Lutadores dos EUA mantêm intuito de ir para Copa do Mundo no Irã

Os atletas querem lutar mesmo após o Irã reivindicar o princípio de também barrar americanos no país

Luta: entre 16 e 17 de fevereiro vai acontecer a etapa iraniana da Copa do Mundo de Luta (Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 20h49.

Nova York - A crise diplomática entre os Estados Unidos e sete países muçulmanos chegou, claro, também ao esporte. Após o presidente Donald Trump proibir por 90 dias a entrada nos EUA de pessoas nascidas nessas sete nações de maioria muçulmana, o Irã reivindicou o princípio da reciprocidade para fazer o mesmo.

O primeiro impacto desse veto deve ser justamente na modalidade que foi um símbolo de como contornar as más relações entre EUA e Irã.

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Entre 16 e 17 de fevereiro vai acontecer a etapa iraniana da Copa do Mundo de Luta e os Estados Unidos, que assim como o Irã são potência na modalidade, não pretendem deixar de ir com 13 atletas.

Nesta segunda-feira, Rich Bender, diretor executivo da USA Wrestling, a federação americana de luta, disse à agência de notícias The Associated Press que os americanos têm "total interesse" em viajar para Kermanshah.

Ainda de acordo com ele, sua entidade recebeu garantias dos iranianos de que a delegação, de 19 pessoas, terá uma atenção especial.

Em 1998, a equipe de luta livre dos Estados Unidos foi a primeira do país a visitar o Irã depois de um hiato de 20 anos. Desde então, a equipe do Irã foi 16 vezes aos Estados Unidos para competir.

"A luta tem mostrado uma longa, rica e transcendental política, apesar das desavenças governamentais. Essa é a beleza do esporte e do movimento olímpico. É sobre competir, não sobre política", completou Bender.

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