Luta contra jihadistas não será rápida nem fácil, diz Obama
Presidente disse que a comunidade internacional enfrenta uma "ameaça grave e significante" e agradeceu o apoio dos países presentes na reunião, além do Iraque
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2014 às 21h11.
Nova York - O presidente dos EUA, Barack Obama , afirmou nesta terça-feira que a luta contra os grupos jihadistas não será algo "rápido" e nem "fácil", mas permitirá demonstrar a "mensagem muito clara" da comunidade internacional contra o radicalismo islâmico.
Obama se referiu ao tema em declarações aos jornalistas antes de uma reunião com representantes dos cinco países árabes que participaram da primeira rodada de ataques aéreos lançados contra posições do Estado Islâmico (EI) na Síria.
"Graças aos esforços desta coalizão que quase não tem precedentes, acho que temos a oportunidade de enviar agora uma mensagem muito clara de que o mundo está unido", afirmou Obama.
O presidente também assinalou que os membros da coalizão estão comprometidos a atacar não só o EI, "mas também todo tipo de ideologia extremista" que está derivando em "tanto banho de sangue".
"Não será algo rápido e nem vai ser fácil. Levará seu tempo e não se trata só de um esforço militar", acrescentou o governante americano.
Obama também disse que a comunidade internacional enfrenta uma "ameaça grave e significante" e agradeceu o apoio dos países presentes na reunião (Arábia Saudita, Jordânia, Bahrein, Catar e os Emirados Árabes Unidos), além do Iraque.
"Estamos comprometidos para conseguir que exista uma Síria em paz e que não tenha esses efeitos secundários que estão esmagando seus moradores".
Obama se encontra em Nova York para participar das sessões de alto nível da Assembleia Geral da ONU, que começam amanhã, e marcar presença hoje na Cúpula do Clima organizada pelas Nações Unidas.