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Lufthansa diz que necessitará de tempo para apurar acidente

Carsten Spohr se negou a responder às perguntas dos jornalistas e se limitou a fazer uma declaração perante a imprensa

Carsten Spohr se negou a responder às perguntas dos jornalistas e se limitou a fazer uma declaração perante a imprensa (LAJOS JARDAI/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2015 às 10h06.

Paris - O presidente da Lufthansa , Carsten Spohr, indicou nesta quarta-feira que "necessitará de tempo" para saber o que aconteceu com o voo da Germanwings, filial de baixo custo da empresa alemã, que caiu nos Alpes franceses no último dia 24.

Spohr visitou junto com o presidente de Germanwings, Thomas Winkelmann, uma zona próxima ao local da tragédia, prestou homenagem às vítimas e agradeceu pelo trabalho dos serviços de resgate franceses.

Mas Spohr se negou a responder às perguntas dos jornalistas e se limitou a fazer uma declaração perante a imprensa.

"Sentimos que este lamentável acidente tenha ocorrido. A Lufthansa sempre fez da segurança sua prioridade. Lamentamos as perdas humanas, não temos palavras para expressar o que sentimos", assegurou.

A visita de Spohr à zona do acidente que causou a morte de 150 pessoas ocorre um dia depois que a Lufthansa reconheceu que sabia que o copiloto do avião, Andreas Lubitz, tinha recebido tratamento psiquiátrico por depressão.

Por isso, seu comparecimento era muito esperado para dar explicações sobre a posição da companhia a respeito da admissão de Lubitz em seu quadro de funcionários, mas Spohr não respondeu às questões dos repórteres deslocados até Le Vernet, a aldeia mais próxima ao local do acidente.

Os presidentes das duas companhias aéreas chegaram de helicóptero a Seyne-les-Alpes, local de base dos serviços de resgate e, posteriormente, foram a Le Vernet, onde está situada um local em memória dos falecidos.

Ali colocaram um ramo de rosas e tiveram um momento de silêncio olhando para montanha onde estão os destroços do avião acidentado.

Posteriormente, Spohr se dirigiu aos meios de comunicação para mostrar seu agradecimento a todos os que trabalharam no resgate dos corpos das vítimas e dos elementos da investigação.

"Para nós era fundamental vir para prestar uma homenagem às vítimas e expressar nossa pena perante a esteira o mais perto possível do lugar do acidente", afirmou o presidente da Lufthansa.

Spohr se mostrou "impressionado" pelo "profissionalismo" dos agentes franceses e pela "solidariedade e a empatia" mostrada pelos moradores da região.

"Sabemos o quão difícil e perigoso que é o trabalho que estão fazendo", indicou.

O presidente da Lufthansa falou que a ajuda aos familiares das vítimas "não acabará nesta semana" e que durará "o tempo que for necessário".

Consciente de que a região viverá "um antes e um depois" do acidente, o presidente da companhia se comprometeu a limpar o local do acidente uma vez que termine a investigação.

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Paris - O presidente da Lufthansa , Carsten Spohr, indicou nesta quarta-feira que "necessitará de tempo" para saber o que aconteceu com o voo da Germanwings, filial de baixo custo da empresa alemã, que caiu nos Alpes franceses no último dia 24.

Spohr visitou junto com o presidente de Germanwings, Thomas Winkelmann, uma zona próxima ao local da tragédia, prestou homenagem às vítimas e agradeceu pelo trabalho dos serviços de resgate franceses.

Mas Spohr se negou a responder às perguntas dos jornalistas e se limitou a fazer uma declaração perante a imprensa.

"Sentimos que este lamentável acidente tenha ocorrido. A Lufthansa sempre fez da segurança sua prioridade. Lamentamos as perdas humanas, não temos palavras para expressar o que sentimos", assegurou.

A visita de Spohr à zona do acidente que causou a morte de 150 pessoas ocorre um dia depois que a Lufthansa reconheceu que sabia que o copiloto do avião, Andreas Lubitz, tinha recebido tratamento psiquiátrico por depressão.

Por isso, seu comparecimento era muito esperado para dar explicações sobre a posição da companhia a respeito da admissão de Lubitz em seu quadro de funcionários, mas Spohr não respondeu às questões dos repórteres deslocados até Le Vernet, a aldeia mais próxima ao local do acidente.

Os presidentes das duas companhias aéreas chegaram de helicóptero a Seyne-les-Alpes, local de base dos serviços de resgate e, posteriormente, foram a Le Vernet, onde está situada um local em memória dos falecidos.

Ali colocaram um ramo de rosas e tiveram um momento de silêncio olhando para montanha onde estão os destroços do avião acidentado.

Posteriormente, Spohr se dirigiu aos meios de comunicação para mostrar seu agradecimento a todos os que trabalharam no resgate dos corpos das vítimas e dos elementos da investigação.

"Para nós era fundamental vir para prestar uma homenagem às vítimas e expressar nossa pena perante a esteira o mais perto possível do lugar do acidente", afirmou o presidente da Lufthansa.

Spohr se mostrou "impressionado" pelo "profissionalismo" dos agentes franceses e pela "solidariedade e a empatia" mostrada pelos moradores da região.

"Sabemos o quão difícil e perigoso que é o trabalho que estão fazendo", indicou.

O presidente da Lufthansa falou que a ajuda aos familiares das vítimas "não acabará nesta semana" e que durará "o tempo que for necessário".

Consciente de que a região viverá "um antes e um depois" do acidente, o presidente da companhia se comprometeu a limpar o local do acidente uma vez que termine a investigação.

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