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Liga Árabe elevará para 200 o número de observadores na Síria

Segundo o órgão, o acréscimo de 35 observadores permitirá visitas a mais regiões como Aleppo, a segunda cidade da Síria, Dayr az-Zawr (leste) e Qameshi (nordeste)

Observadores da Liga Árabe, em meio a uma manifestação, na cidade de Idlib na Síria, em vídeo do Youtube: eles começaram sua jornada em 22 de dezembro (YouTube/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 13h02.

Cairo - A Liga Árabe anunciou nesta segunda-feira que no fim desta semana vai elevar para 200 o número de observadores na Síria para prosseguir com sua iniciativa de dar fim a crise que atinge o país.

A confirmação foi dada nesta segunda-feira pelo presidente da Sala de Operações dos observadores, estabelecida no Cairo, Adnan al Khodeir, em declarações ao jornalistas.

Khodeir informou que atualmente há 165 analistas árabes na Síria e que este número vai chegar a 200 no fim desta semana com a incorporação de um novo grupo.

O porta-voz destacou que com este acréscimo, os observadores poderão visitar mais regiões como Aleppo, a segunda cidade da Síria, Dayr az-Zawr (leste) e Qameshi (nordeste).

Além disso, Khodeir ressaltou a importância da delegação continuar com sua missão até o dia 19 de janeiro, data em que o novo relatório sobre a situação no país será entregue ao grupo de contato da Liga Árabe.

De acordo com Khodeir, 'os países árabes têm a capacidade e a habilidade necessárias para fazer com que a missão seja cumprida'.

O opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que um grupo de observadores visitou um bairro em Homs nesta segunda-feira enquanto uma multidão de manifestantes saía às ruas para pedir a queda do regime de Bashar al Assad.


Ao mesmo tempo, a violência prossegue com a morte nesta segunda de ao menos sete pessoas - entre elas, três soldados desertores, duas mulheres e um adolescente - pela repressão das forças de segurança em diferentes pontos do país, divulgaram os opositores Comitês de Coordenação Local.

No domingo, o grupo de contato para a Síria da Liga Árabe - formado por seis estados desta organização - decidiu no Cairo manter a missão de observadores, após escutar o primeiro relatório elaborado por eles, onde destacaram que a violência persiste no país.

O grupo de contato decidiu dar maior tempo aos observadores, que começaram sua jornada em 22 de dezembro, para que completem o trabalho e para aumentar a ajuda destinada à missão.

A delegação de especialistas tem como objetivo comprovar o cumprimento por parte de Damasco do plano da Liga Árabe para solucionar a crise na Síria, que inclui entre outros pontos, o fim da violência, a retirada das tropas das cidades e a libertação dos presos desde o início das revoltas em março de 2011.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 5 mil pessoas morreram na Síria desde o início dos protestos contra o regime de Assad.

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Khodeir informou que atualmente há 165 analistas árabes na Síria e que este número vai chegar a 200 no fim desta semana com a incorporação de um novo grupo.

O porta-voz destacou que com este acréscimo, os observadores poderão visitar mais regiões como Aleppo, a segunda cidade da Síria, Dayr az-Zawr (leste) e Qameshi (nordeste).

Além disso, Khodeir ressaltou a importância da delegação continuar com sua missão até o dia 19 de janeiro, data em que o novo relatório sobre a situação no país será entregue ao grupo de contato da Liga Árabe.

De acordo com Khodeir, 'os países árabes têm a capacidade e a habilidade necessárias para fazer com que a missão seja cumprida'.

O opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que um grupo de observadores visitou um bairro em Homs nesta segunda-feira enquanto uma multidão de manifestantes saía às ruas para pedir a queda do regime de Bashar al Assad.


Ao mesmo tempo, a violência prossegue com a morte nesta segunda de ao menos sete pessoas - entre elas, três soldados desertores, duas mulheres e um adolescente - pela repressão das forças de segurança em diferentes pontos do país, divulgaram os opositores Comitês de Coordenação Local.

No domingo, o grupo de contato para a Síria da Liga Árabe - formado por seis estados desta organização - decidiu no Cairo manter a missão de observadores, após escutar o primeiro relatório elaborado por eles, onde destacaram que a violência persiste no país.

O grupo de contato decidiu dar maior tempo aos observadores, que começaram sua jornada em 22 de dezembro, para que completem o trabalho e para aumentar a ajuda destinada à missão.

A delegação de especialistas tem como objetivo comprovar o cumprimento por parte de Damasco do plano da Liga Árabe para solucionar a crise na Síria, que inclui entre outros pontos, o fim da violência, a retirada das tropas das cidades e a libertação dos presos desde o início das revoltas em março de 2011.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 5 mil pessoas morreram na Síria desde o início dos protestos contra o regime de Assad.

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