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Liga Árabe adverte sobre piora da situação humanitária no Iêmen

A instabilidade no país aumentou há mais de um ano, com a eclosão da revolta popular contra o regime de Ali Abdullah Saleh

Além disso, as autoridades iemenitas enfrentam a atividade da rede terrorista Al Qaeda nas províncias meridionais do país (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2012 às 12h13.

Cairo - A Liga Árabe advertiu neste domingo sobre a piora da situação humanitária no Iêmen devido à carência de alimentos derivada da deterioração da segurança no país.

A vice-secretária-geral para Assuntos Sociais da Liga Árabe, Sima Bahous, fez esta advertência na abertura de uma conferência, no Cairo, intitulada 'A comunicação e a cooperação para o socorro e o desenvolvimento no Iêmen'.

Bahous explicou que os conflitos no Iêmen causaram a destruição de obras de infraestrutura e prejudicaram serviços de saúde, o fornecimento de água e a educação.

Ela alertou ainda que, nos últimos dois anos, cerca de 5 milhões de iemenitas, um quarto da população, sofreram com falta de alimentos.

Segundo a vice-secretária, os trabalhos de socorro ao povo iemenita enfrentam ainda um problema de financiamento, já que as organizações de ajuda humanitária precisam de US$ 477 milhões para 2012, dos quais só conseguiram 20%.

O Iêmen é o país mais pobre da Península Arábica, com uma população de 24 milhões de habitantes. A instabilidade no país aumentou há mais de um ano, com a eclosão da revolta popular contra o regime de Ali Abdullah Saleh, cuja saída definitiva do poder ocorreu no final de fevereiro passado com a posse do anterior vice-presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi.

Além disso, as autoridades iemenitas enfrentam a atividade da rede terrorista Al Qaeda nas províncias meridionais do país, além de uma rebelião xiita no norte e movimentos separatistas sulinos.

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Cairo - A Liga Árabe advertiu neste domingo sobre a piora da situação humanitária no Iêmen devido à carência de alimentos derivada da deterioração da segurança no país.

A vice-secretária-geral para Assuntos Sociais da Liga Árabe, Sima Bahous, fez esta advertência na abertura de uma conferência, no Cairo, intitulada 'A comunicação e a cooperação para o socorro e o desenvolvimento no Iêmen'.

Bahous explicou que os conflitos no Iêmen causaram a destruição de obras de infraestrutura e prejudicaram serviços de saúde, o fornecimento de água e a educação.

Ela alertou ainda que, nos últimos dois anos, cerca de 5 milhões de iemenitas, um quarto da população, sofreram com falta de alimentos.

Segundo a vice-secretária, os trabalhos de socorro ao povo iemenita enfrentam ainda um problema de financiamento, já que as organizações de ajuda humanitária precisam de US$ 477 milhões para 2012, dos quais só conseguiram 20%.

O Iêmen é o país mais pobre da Península Arábica, com uma população de 24 milhões de habitantes. A instabilidade no país aumentou há mais de um ano, com a eclosão da revolta popular contra o regime de Ali Abdullah Saleh, cuja saída definitiva do poder ocorreu no final de fevereiro passado com a posse do anterior vice-presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi.

Além disso, as autoridades iemenitas enfrentam a atividade da rede terrorista Al Qaeda nas províncias meridionais do país, além de uma rebelião xiita no norte e movimentos separatistas sulinos.

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