Mundo

Líderes do G20 vão discutir medidas de estímulo à economia

Toronto (Canadá) – Sem posições convergentes, os líderes mundiais que estão na cidade canadense para reunião do G20, o grupo das maiores economias incluindo os principais países emergentes, deverão assinar apenas uma declaração comum sobre estratégias de estímulo à economia. A declaração é uma resposta da comunidade internacional à crise econômica que atingiu nos últimos […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Toronto (Canadá) – Sem posições convergentes, os líderes mundiais que estão na cidade canadense para reunião do G20, o grupo das maiores economias incluindo os principais países emergentes, deverão assinar apenas uma declaração comum sobre estratégias de estímulo à economia. A declaração é uma resposta da comunidade internacional à crise econômica que atingiu nos últimos meses parte da Europa e ameaça se estender para outras regiões. Amanhã (26) e domingo (27), presidentes e primeiros-ministros de países do G20 estarão reunidos em Toronto, a cidade mais populosa do Canadá.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaria da reunião, mas cancelou a viagem para acompanhar as ações de apoio às vítimas das enchentes no Nordeste. O Brasil será representado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que deve desembarcar na noite de hoje (25) em Toronto. Os negociadores brasileiros afirmam que a tendência é que medidas concretas só sejam adotadas daqui a cinco meses. A próxima rodada de negociações será em Seul, capital da Coréia do Sul, em novembro.

Até a assinatura da declaração comum pelos representantes do G20, os negociadores mundiais terão conseguido um acordo sobre o principal ponto de divergência entre os países que integram o grupo: como estimular a economia adotando medidas de cortes de gastos e investimentos. De acordo com negociadores brasileiros, uma das alternativas em discussão é cortar mais gastos correntes do que investimentos. Mas esta medida pode ser a pior. Outra proposta é cortar os gastos que eventualmente distorçam a produção direcionada ao comércio.

A ideia é encontrar, no texto da declaração, uma linguagem intermediária e equilibrada na qual se reconheça a consolidação fiscal. No documento, serão listados os pontos que devem ser atingidos para alcançar esse objetivo e como isso será feito sem prejudicar o crescimento da economia. Paralelamente, há debates sobre as reformas estruturais nos países ricos que envolvem o mercado de trabalho e os sistemas de produção. Os países emergentes não estão envolvidos diretamente nessas discussões.

 

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasInvestimentos de empresas

Mais de Mundo

Câmara dos EUA evita paralisação do governo com aprovação de pacote emergencial de financiamento

Maduro propõe reforma constitucional para reforçar controle político na Venezuela

Atropelamento em feira de Natal na Alemanha mata duas pessoas e caso é investigado como terrorismo

Portugal aprova lei que facilita pedido de residência para brasileiros