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Líder da extrema-direita francesa, Le Pen é condenado por homofobia

Político de 90 anos irá apagar quase 12.000 euros em multas e indenização por ter feito declarações homofóbicas

Le Pen: "Os homossexuais são como sal na sopa: se não tem o suficiente, é um pouco insosso, se tem muito, não dá para comer", afirmou o político (Bertrand Langlois/AFP)
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AFP

Publicado em 28 de novembro de 2018 às 15h36.

O líder histórico da extrema direita francesa, Jean-Marie Le Pen, foi condenado nesta quarta-feira, 28, a pagar quase 12.000 euros em multas e indenização por ter feito declarações homofóbicas.

O patriarca do clã Le Pen, de 90 anos e cofundador da Frente Nacional, recentemente rebatizada Agrupamento Nacional, já tem várias condenações por comentários xenófobos e antissemitas.

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Em 2017, Le Pen considerou que o companheiro do policial Xavier Jugelé, morto em um ataque jihadista na Champs-Elysées, não deveria ter falado tão abertamente de seu parceiro em uma cerimônia nacional. "Acho que os detalhes de família deveriam ter ficado de fora desse tipo de cerimônia", escreveu o deputado em seu blog.

Por este comentário, ele deverá pagar uma multa de 400 euros por injúria e 5.000 euros por perdas e danos ao companheiro de Jugelé, Étienne Cardiles. Seu advogado vai recorrer da sentença.

Le Pen também foi condenado por suas declarações em dezembro de 2016, quando comentou: "Os homossexuais são como sal na sopa: se não tem o suficiente, é um pouco insosso, se tem muito, não dá para comer". Alguns meses antes, fez um comparação entre homossexualidade e pedofilia.

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