Líbia ignora decisão do TPI contra Kadafi
O Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra o líder líbio
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2011 às 08h18.
Trípoli - A Líbia preferiu ignorar nesta segunda-feira a autoridade do Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, considerando o mandado de prisão emitido por essa corte contra Muammar Kadafi uma estratégia da Otan para alcançar o dirigente líbio.
"A Líbia não aceita as decisões do TPI, uma ferramenta do mundo Ocidental para julgar líderes do Terceiro Mundo", afirmou o ministro da Justiça, Mohammed al-Gamudi, em entrevista, em Trípoli.
Lembrou que seu país não assinou o Tratado de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional, pelo que "não aceita sua jurisdição".
O mandado do TPI é dirigido a Kadafi, a seu filho Saif Al-Islam e ao chefe do serviço de inteligência Abdallah Al-Senussi, por acusações de crimes contra a humanidade.
O líder da revolução e seu filho não ocupam nenhuma posição oficial no governo líbio e, portanto, não têm nenhum vínculo com as acusações do Tribunal contra eles, acrescentou o ministro.
O vice-ministro líbio das Relações Exteriores, Jaled Kaim, denunciou, por sua vez, "um tribunal político" a serviço da política externa europeia.
Promotores do tribunal alegam que os três estiveram envolvidos na morte de manifestantes que se revoltaram em fevereiro contra o governo Kadafi, no poder há 41 anos.
Trípoli - A Líbia preferiu ignorar nesta segunda-feira a autoridade do Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, considerando o mandado de prisão emitido por essa corte contra Muammar Kadafi uma estratégia da Otan para alcançar o dirigente líbio.
"A Líbia não aceita as decisões do TPI, uma ferramenta do mundo Ocidental para julgar líderes do Terceiro Mundo", afirmou o ministro da Justiça, Mohammed al-Gamudi, em entrevista, em Trípoli.
Lembrou que seu país não assinou o Tratado de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional, pelo que "não aceita sua jurisdição".
O mandado do TPI é dirigido a Kadafi, a seu filho Saif Al-Islam e ao chefe do serviço de inteligência Abdallah Al-Senussi, por acusações de crimes contra a humanidade.
O líder da revolução e seu filho não ocupam nenhuma posição oficial no governo líbio e, portanto, não têm nenhum vínculo com as acusações do Tribunal contra eles, acrescentou o ministro.
O vice-ministro líbio das Relações Exteriores, Jaled Kaim, denunciou, por sua vez, "um tribunal político" a serviço da política externa europeia.
Promotores do tribunal alegam que os três estiveram envolvidos na morte de manifestantes que se revoltaram em fevereiro contra o governo Kadafi, no poder há 41 anos.