Síria: ministro italiano das Relações Exteriores, Giulio Terzi, comemorou a libertação em um comunicado (AFP)
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2012 às 10h21.
São Paulo - Dois técnicos italianos, que trabalham para o grupo Ansaldo na Síria, foram libertados na sexta-feira, após uma semana desaparecidos, indicou a agência oficial Sana.
Na segunda-feira, o Ministério italiano das Relações Exteriores informou que os dois haviam sido detidos no dia 20 de julho pela Polícia síria quando se dirigiam para o aeroporto de Damasco.
Mas, de acordo com a Sana, "durante as operações para limpar certas regiões (dos rebeldes) na província de Damasco, as tropas sírias libertaram os dois especialistas italianos que tinham sido sequestrados por grupos terroristas".
A imprensa italiana identificou os dois como Oriano Catari, 64 anos, e Domenico Tedeschi, 36 anos. Eles devem deixar a Síria neste sábado.
Segundo o jornal Gênes Il Secolo XIX, os italianos trabalhavam na construção de uma central elétrica em Deir Ali, perto de Damasco.
O ministro italiano das Relações Exteriores, Giulio Terzi, comemorou a libertação em um comunicado.
"A libertação de nossos dois cidadãos pelo grupo que os detinha é muito positiva. Continuaremos a acompanhar o caso para concluir rapidamente o retorno à Itália", declarou.
A agência de notícias italiana AGI conseguiu entrar em contato com Catari.
"Nós estamos bem, foi muito difícil. Quem nos sequestrou? Nós também gostaríamos poder responder a esta pergunta. É difícil dizer (...) quem nos pegou estava com o rosto coberto", declarou.
Na sexta-feira, a Itália pediu "pressão máxima" sobre o regime do presidente sírio Bashar al-Assad para impedir um novo massacre em Aleppo, a segunda maior cidade do país, onde o Exército lançou neste sábado uma grande ofensiva contra os rebeldes.