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Leis matrimoniais do EI preveem explosivos como presente

Documentos descobertos incluíam contratos matrimoniais e julgamentos de divórcio, os quais não tinham nomes, nem documentos de identidade

EI: Documentos descobertos incluíam contratos matrimoniais e julgamentos de divórcio, os quais não tinham nomes, nem documentos de identidade (Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2016 às 16h15.

Os contratos matrimoniais do EI , que foram descobertos pelas forças do Governo de Unidade Líbio (GNA), na cidade de Sirte, revelaram que as esposas recebiam explosivos e armas como dote.

Os documentos, publicados pelo centro de imprensa das forças do governo da Líbia no Facebook, incluíam contratos matrimoniais e julgamentos de divórcio, os quais não tinham nomes, nem documentos de identidade.

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Um exemplo foi o casamento realizado em 31 de novembro de 2015, em que Abu Mansur, um tunisiano nascido em 1977, se uniu a uma nigeriana chamada Miriam, na presença de testemunhas do Sudão e do Mali.

Ao contrário das leis islâmicas, Mansur não teve que pagar um dote, mas prometeu dar uma compensação em caso de morte ou divórcio, que corresponderia a um cinturão de explosivos.

Para Fátima, uma nigeriana, seu marido Abu Said prometeu compensá-la com uma submetralhadora Kalashnikov, em caso de separação ou morte de seu esposo.

Desde que o grupo ocupou a localidade, em junho de 2015, a bandeira dos extremistas tremula nos edifícios públicos ocupado por eles para impor um reinado de terror com execuções e outras atrocidades.

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