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Lagarde escapa de investigação na França

A chefe do FMI recebeu o status de "testemunha supervisionada" após dois dias completos de depoimentos

Christine Lagarde: decisão é um alívio para chefe do FMI (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 21h03.

Paris - Magistrados franceses decidiram nesta sexta-feira não investigar formalmente a diretora-gerente do FMI , Christine Lagarde, por seu papel no pagamento de arbitragem de 285 milhões de euros a um apoiador do ex-presidente Nicolas Sarkozy.

Lagarde recebeu o status de "testemunha supervisionada" após dois dias completos de depoimentos sobre sua decisão de 2008 enquanto ministra das Finanças de Sarkozy de usar a arbitragem para resolver uma batalha legal entre o Estado e o empresário Bernard Tapie.

A decisão é um alívio para Lagarde, a única francesa a dirigir uma importante instituição internacional atualmente, e para o Fundo Monetário Internacional (FMI), para o qual uma investigação formal sobre Lagarde teria sido embaraçosa.

Na saída de um tribunal de Paris na noite desta sexta-feira, uma serena Lagarde leu um comunicado afirmando que não agiu contra o interesse público.

"Minhas explicações responderam às questões levantadas sobre as decisões que tomei naquela época", disse a repórteres. "Minha condição de testemunha supervisionada não é uma surpresa para mim porque sempre atuei pelo interesse do Estado e de acordo com a lei." Ela acrescentou: "Agora, é hora de voltar ao trabalho em Washington, e vou, claro, informar meu conselho (do FMI)." O status de testemunha supervisionada significa que em qualquer audiência futura ela poderá prestar depoimento como testemunha, acompanhada de um advogado.

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A decisão é um alívio para Lagarde, a única francesa a dirigir uma importante instituição internacional atualmente, e para o Fundo Monetário Internacional (FMI), para o qual uma investigação formal sobre Lagarde teria sido embaraçosa.

Na saída de um tribunal de Paris na noite desta sexta-feira, uma serena Lagarde leu um comunicado afirmando que não agiu contra o interesse público.

"Minhas explicações responderam às questões levantadas sobre as decisões que tomei naquela época", disse a repórteres. "Minha condição de testemunha supervisionada não é uma surpresa para mim porque sempre atuei pelo interesse do Estado e de acordo com a lei." Ela acrescentou: "Agora, é hora de voltar ao trabalho em Washington, e vou, claro, informar meu conselho (do FMI)." O status de testemunha supervisionada significa que em qualquer audiência futura ela poderá prestar depoimento como testemunha, acompanhada de um advogado.

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