Kofi Annan viajará ao Cairo para discutir situação na Síria
Annan, que foi secretário-geral da ONU entre 1997 e 2006, ressaltou que a comunidade internacional deve responder unida à situação que atinge a Síria
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2012 às 10h09.
Nações Unidas - O enviado especial para a Síria da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, viajará em breve ao Cairo para se reunir com o responsável da organização pan-árabe, onde espera se deslocar 'muito em breve' para Damasco.
'Se quisermos ter sucesso nesta missão, é extremamente importante que todos aceitem uma mediação e que se fale com uma voz única', disse Annan depois de se reunir com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para avaliar a grave crise política e humanitária da Síria.
Annan, que foi secretário-geral da ONU entre 1997 e 2006, ressaltou que a comunidade internacional deve responder unida à situação que atinge a Síria. 'A prioridade agora é fazer o quanto for possível para deter a violência e os assassinatos, assim como facilitar o acesso humanitário à Síria'.
Após manter vários contatos em Nova York, entre eles com os membros da delegação síria na ONU, Annan se deslocará ao Cairo para se reunir com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, encontrar-se 'com outros atores da região' e visitar Damasco 'muito em breve'.
'Como se pode imaginar, qualquer movimento, inclusive a elaboração da meu itinerário, é sensível nesses momentos e tem um alto conteúdo político', explicou o ex-secretário-geral da ONU, que evitou especificar uma data para sua viagem e para eventuais reuniões com as autoridades sírias.
A mensagem que Annan quer levar como enviado especial 'está clara': 'É preciso terminar com a violência e as mortes, e as agências humanitárias devem ter permissão para exercer seu trabalho, porque atualmente isso não ocorre'.
O ex-secretário-geral da ONU indicou que, quando a violência acabar, a Síria deve enfrentar 'uma solução pacífica que respeite as aspirações do povo sírio' e depois trabalhar 'para estabilizar o país'.
'Há uma necessidade de diálogo entre todos os atores na Síria e isso é o que queremos que comece o mais breve possível', acrescentou Annan, que manifestou o desejo de 'uma solução pacífica conseguida mediante o diálogo pelo bem de todos os civis que estão envolvidos no conflito'.
Nações Unidas - O enviado especial para a Síria da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, viajará em breve ao Cairo para se reunir com o responsável da organização pan-árabe, onde espera se deslocar 'muito em breve' para Damasco.
'Se quisermos ter sucesso nesta missão, é extremamente importante que todos aceitem uma mediação e que se fale com uma voz única', disse Annan depois de se reunir com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para avaliar a grave crise política e humanitária da Síria.
Annan, que foi secretário-geral da ONU entre 1997 e 2006, ressaltou que a comunidade internacional deve responder unida à situação que atinge a Síria. 'A prioridade agora é fazer o quanto for possível para deter a violência e os assassinatos, assim como facilitar o acesso humanitário à Síria'.
Após manter vários contatos em Nova York, entre eles com os membros da delegação síria na ONU, Annan se deslocará ao Cairo para se reunir com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, encontrar-se 'com outros atores da região' e visitar Damasco 'muito em breve'.
'Como se pode imaginar, qualquer movimento, inclusive a elaboração da meu itinerário, é sensível nesses momentos e tem um alto conteúdo político', explicou o ex-secretário-geral da ONU, que evitou especificar uma data para sua viagem e para eventuais reuniões com as autoridades sírias.
A mensagem que Annan quer levar como enviado especial 'está clara': 'É preciso terminar com a violência e as mortes, e as agências humanitárias devem ter permissão para exercer seu trabalho, porque atualmente isso não ocorre'.
O ex-secretário-geral da ONU indicou que, quando a violência acabar, a Síria deve enfrentar 'uma solução pacífica que respeite as aspirações do povo sírio' e depois trabalhar 'para estabilizar o país'.
'Há uma necessidade de diálogo entre todos os atores na Síria e isso é o que queremos que comece o mais breve possível', acrescentou Annan, que manifestou o desejo de 'uma solução pacífica conseguida mediante o diálogo pelo bem de todos os civis que estão envolvidos no conflito'.