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Kirchner diz que expropriar YPF foi "único caminho"

Kirchner afirmou que a Argentina "deve administrar seus recursos naturais, porque são estratégicos"

Kirchner admitiu que ficou "nervosa e angustiada" ao realizar o anúncio de expropriação (©AFP / Daniel Garcia)
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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2012 às 20h30.

Buenos Aires - A presidente da argentina, Cristina Kirchner, disse nesta terça-feira que a expropriação das ações da petroleira YPF em poder da espanhola Repsol foi o único caminho possível para recuperar os recursos naturais do país.

"Tenho certeza de que este era o único caminho possível", revelou a presidente em um ato público em San Antonio de Areco, 110 Km ao norte de Buenos Aires.

Kirchner admitiu que ficou "nervosa e angustiada" ao realizar o anúncio de expropriação das ações da Repsol na YPF, passando o controle da empresa ao Estado argentino.

"Meus nervos, e ainda mais minha angústia, eram porque gostaria muito que ele (o falecido ex-presidente e marido Néstor Kirchner) estivesse presente".

Kirchner afirmou que a Argentina "deve administrar seus recursos naturais, porque são estratégicos".

O Senado em Buenos Aires está a ponto de aprovar a expropriação, e na próxima semana a medida deve ser votada na Câmara dos Deputados, apesar dos duros protestos dos governos de Espanha, União Europeia, Estados Unidos, FMI e Banco Mundial.

A Argentina justificou a decisão diante da falta de investimentos da YPF na prospecção e produção de petróleo e gás, o que levou o governo a importar 9,3 bilhões de dólares em hidrocarbonetos em 2011.

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Kirchner admitiu que ficou "nervosa e angustiada" ao realizar o anúncio de expropriação das ações da Repsol na YPF, passando o controle da empresa ao Estado argentino.

"Meus nervos, e ainda mais minha angústia, eram porque gostaria muito que ele (o falecido ex-presidente e marido Néstor Kirchner) estivesse presente".

Kirchner afirmou que a Argentina "deve administrar seus recursos naturais, porque são estratégicos".

O Senado em Buenos Aires está a ponto de aprovar a expropriação, e na próxima semana a medida deve ser votada na Câmara dos Deputados, apesar dos duros protestos dos governos de Espanha, União Europeia, Estados Unidos, FMI e Banco Mundial.

A Argentina justificou a decisão diante da falta de investimentos da YPF na prospecção e produção de petróleo e gás, o que levou o governo a importar 9,3 bilhões de dólares em hidrocarbonetos em 2011.

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