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Kirchner culpa bancos e grupos por especulação cambial

Cristina, em Cuba com a presidente Dilma Rousseff, conversou sobre "pressões especulativas sobre as taxas de câmbio dos países emergentes", disse no Twitter

Cristina Kirchner: esta é a primeira vez que Cristina se pronuncia sobre os sobressaltos no mercado cambial (REUTERS/Eduardo Munoz)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 17h19.

Buenos Aires - A presidente, Cristina Kirchner , culpou nesta segunda-feira bancos e outros grandes atores econômicos pelas manobras especulativas no mercado cambial, que fizeram o peso argentino sofrer uma fortíssima desvalorização nos últimos dias.

Cristina, em Havana para participar da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, conversou em Cuba com a presidente, Dilma Rousseff, sobre as "pressões especulativas sobre as taxas de câmbio dos países emergentes", revelou em sua conta no Twitter.

"Parece que alguns querem nos fazer comer sopa outra vez, e com garfo. Quem? Os mesmos de sempre. Os que ficaram com suas economias em 2001 e que nós tivemos que pagar, com o (bônus) Boden 12", alfinetou Cristina.

A governante argentina sustentou que "só através dos bancos podem ser feitas todas as manobras especulativas dos mercados", com "a cumplicidade, claro, de grupos econômicos, exportadores e importadores, entre outros".

Esta é a primeira vez que Cristina se pronuncia sobre os sobressaltos no mercado cambial, desde que na sexta-feira o governo anunciou uma flexibilização nas medidas que restringem o acesso a compra de moeda estrangeira, iniciadas no final de 2011.

O peso argentino desvalorizou mais de 34% só neste ano , mais que em todo 2013, quando retrocedeu 30,92% em relação ao dólar.

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"Parece que alguns querem nos fazer comer sopa outra vez, e com garfo. Quem? Os mesmos de sempre. Os que ficaram com suas economias em 2001 e que nós tivemos que pagar, com o (bônus) Boden 12", alfinetou Cristina.

A governante argentina sustentou que "só através dos bancos podem ser feitas todas as manobras especulativas dos mercados", com "a cumplicidade, claro, de grupos econômicos, exportadores e importadores, entre outros".

Esta é a primeira vez que Cristina se pronuncia sobre os sobressaltos no mercado cambial, desde que na sexta-feira o governo anunciou uma flexibilização nas medidas que restringem o acesso a compra de moeda estrangeira, iniciadas no final de 2011.

O peso argentino desvalorizou mais de 34% só neste ano , mais que em todo 2013, quando retrocedeu 30,92% em relação ao dólar.

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