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Kirchner agradece apoio à expropriação YPF

Porém a decisão de Kirchner motivou a rejeição do presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, que a considerou "um erro"

O Bird se somou, assim, aos protestos enérgicos da Espanha, da União Europeia, dos Estados Unidos, do Fundo Monetário e de operadores econômicos internacionais (Alejandro Pagni/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2012 às 08h15.

Buenos Aires - A presidente argentina, Cristina Kirchner , agradeceu nesta quinta-feira aos partidos políticos, inclusive os principais da oposição, o apoio à expropriação de 51% das ações da empresa de petróleo YPF, um projeto de lei lamentado por Espanha, UE, Estados Unidos, Banco Mundial e o FMI.

"O apoio à decisão adotada na segunda-feira e enviada ao Congresso revela, também, um grau de maturidade de nossa sociedade civil e política", disse, ao inaugurar um parque de energia solar em San Juan (oeste).

A União Cívica Radical (UCR, social-democrata), a segunda força política e legislativa do país, assegurou que votará "a favor porque compartilhamos o critério da nacionalização e, em particular, defendemos nosso projeto", disse o senador Ernesto Sanz, porta-voz do bloco.

Também se pronunciaram a favor da medida, além da Frente Ampla Progressista (FAP, social-democrata), cujo candidato Hermes Binner chegou em segundo lugar nas presidenciais de outubro de 2011, os blocos de centro-esquerda e os grupos do peronismo dissidente.

Mas a decisão de Kirchner motivou, nesta quinta-feira, a rejeição do presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, que a considerou "um erro".

Zoellick se somou, assim, aos protestos enérgicos da Espanha, da União Europeia, dos Estados Unidos, do Fundo Monetário e de operadores econômicos internacionais.

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Buenos Aires - A presidente argentina, Cristina Kirchner , agradeceu nesta quinta-feira aos partidos políticos, inclusive os principais da oposição, o apoio à expropriação de 51% das ações da empresa de petróleo YPF, um projeto de lei lamentado por Espanha, UE, Estados Unidos, Banco Mundial e o FMI.

"O apoio à decisão adotada na segunda-feira e enviada ao Congresso revela, também, um grau de maturidade de nossa sociedade civil e política", disse, ao inaugurar um parque de energia solar em San Juan (oeste).

A União Cívica Radical (UCR, social-democrata), a segunda força política e legislativa do país, assegurou que votará "a favor porque compartilhamos o critério da nacionalização e, em particular, defendemos nosso projeto", disse o senador Ernesto Sanz, porta-voz do bloco.

Também se pronunciaram a favor da medida, além da Frente Ampla Progressista (FAP, social-democrata), cujo candidato Hermes Binner chegou em segundo lugar nas presidenciais de outubro de 2011, os blocos de centro-esquerda e os grupos do peronismo dissidente.

Mas a decisão de Kirchner motivou, nesta quinta-feira, a rejeição do presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, que a considerou "um erro".

Zoellick se somou, assim, aos protestos enérgicos da Espanha, da União Europeia, dos Estados Unidos, do Fundo Monetário e de operadores econômicos internacionais.

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