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Kiev acusa que há cerca de 10 mil soldados russos na Ucrânia

Cerca de 10.000 soldados russos se encontram atualmente no leste da Ucrânia, apesar de novo cessar-fogo, disse comandante

Soldados russos: além disso, cerca de 50 mil soldados russos estão posicionados ao longo da fronteira, diz militar (Alexander Khudoteply/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 20h44.

Kiev - Cerca de 10.000 soldados russos se encontram atualmente no leste da Ucrânia , apesar do novo cessar-fogo que até então está sendo respeitado, acusou nesta terça-feira o comandante do Estado-Maior do exército ucraniano.

"O número de militares da Federação Russa está entre 6.000 e 8.000 homens, segundo algumas informações, e 10.000, segundo outras", declarou Viktor Moujenko à imprensa.

Além disso, cerca de 50.000 soldados russos estão posicionados ao longo da fronteira oriental da Ucrânia, acrescentou.

Na véspera, o primeiro-ministro ucraniano Arseni Yatseniuk pediu que o presidente da Rússia , Vladimir Putin, respeite os acordos concluídos em setembro em Minsk - prevendo um cessar-fogo e negociações de paz no Leste do país - durante visita à sede da Otan.

Um cessar-fogo foi acordado em setembro passado, em Minsk, pelos presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Petro Porochenko, mas o acordo não impediu que os combates deixassem mais de mil mortos desde então. Em oito meses, o conflito ucraniano matou 4.634 pessoas, segundo a ONU.

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"O número de militares da Federação Russa está entre 6.000 e 8.000 homens, segundo algumas informações, e 10.000, segundo outras", declarou Viktor Moujenko à imprensa.

Além disso, cerca de 50.000 soldados russos estão posicionados ao longo da fronteira oriental da Ucrânia, acrescentou.

Na véspera, o primeiro-ministro ucraniano Arseni Yatseniuk pediu que o presidente da Rússia , Vladimir Putin, respeite os acordos concluídos em setembro em Minsk - prevendo um cessar-fogo e negociações de paz no Leste do país - durante visita à sede da Otan.

Um cessar-fogo foi acordado em setembro passado, em Minsk, pelos presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Petro Porochenko, mas o acordo não impediu que os combates deixassem mais de mil mortos desde então. Em oito meses, o conflito ucraniano matou 4.634 pessoas, segundo a ONU.

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