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Justiça russa rejeita pedido de libertação de Pussy Riot

Maria Alekhina, uma das duas integrantes da banda russa, iniciou uma greve de fome para pressionar o tribunal a aceitar o pedido, que foi rejeitado mesmo assim


	Maria Alyokhina (e): a defesa da jovem já anunciou que irá recorrer da decisão
 (AFP)

Maria Alyokhina (e): a defesa da jovem já anunciou que irá recorrer da decisão (AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 12h36.

Moscou - Um tribunal russo rejeitou nesta quinta-feira o pedido de liberdade antecipada de Maria Alekhina, uma das duas integrantes da banda de música russa Pussy Riot ainda detidas, que iniciou uma greve de fome.

"O pedido de liberdade antecipada de Alekhina foi rejeitado", anunciou o tribunal de Berezniki, nos Urais, segundo agências de notícias russas.

O tribunal seguiu a decisão do Ministério Público e da administração do campo onde a jovem está presa, que se pronunciaram contra o pedido de liberdade.

Um funcionário da prisão criticou "a falta de iniciativa nas tarefas domésticas" de Maria Alekhina, acrescentando que ela não havia se arrependido de seus atos.

A defesa da jovem já anunciou que irá recorrer da decisão.

Na quarta-feira, Maria Alekhina anunciou que havia entrado em greve de fome, depois que a justiça impediu sua presença na audiência sobre o pedido de liberdade antecipada.

Vários artistas, entre eles Paul McCartney e Peter Gabriel, enviaram cartas em apoio à Maria Alekhina.

No final de abril, Nadejda Tolokonnikova, a segunda integrante do Pussy Riot que cumpre uma pena de dois anos de prisão em um campo de trabalho, também teve seu pedido de liberdade antecipada rejeitado.

As três jovens Maria Alekhina, Nadejda Tolokonnikova e Ekaterina Samoutsevitch foram presas em fevereiro de 2012 na catedral do Cristo Salvador, em Moscou, por dançarem e cantarem uma "oração punk", pedindo à Virgem Maria que "expulsasse Putin" do poder.

Em agosto, elas foram condenadas a dois anos de prisão por "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso".

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