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Justiça pede 26 anos de prisão a capitão do Costa Concordia

A promotoria italiana pediu pena de 26 anos e três meses de prisão para Francesco Schettino, o capitão do cruzeiro, que naufragou deixando 32 mortos

O capitão do Costa Concordia, Francesco Schettino, em seu julgamento (Giuseppe Cacace/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 15h07.

Grossetto - A promotoria italiana pediu nesta segunda-feira uma pena de 26 anos e três meses de prisão para Francesco Schettino, o capitão do cruzeiro "Costa Concordia", que naufragou deixando 32 mortos há três anos na costa da Itália .

"Não é uma pena exagerada", afirmou a promotora Maria Navarro ao tribunal de Grossetto (Toscana), onde o capitão está sendo julgado por homicídio múltiplo e abandono de navio .

A promotoria igualmente solicitou outras penas acessórias, como a retirada de direitos como comandante e possibilidade de ocupar cargos públicos.

O "comandante covarde", como chamado na Itália, não estava presente na audiência.

A promotoria solicitou também que Schettino seja preso porque existe o perigo de fuga, apesar de o ex-comandante ter comparecido às audiências anteriores.

O tribunal deve pronunciar seu veredicto no início de fevereiro.

Schettino, ao comando de uma embarcação de 114.500 toneladas e com 4.229 pessoas abordo, reconheceu durante seu julgamento que o naufrágio ocorreu por sua intenção de fazer o navio passar perto da ilha de Giglio, na Toscana, uma manobra arriscada e que provocou o choque da embarcação contra os recifes no fatídico 13 de janeiro de 2012.

Mas os promotores afirmam que ele é um mentiroso, pois nenhuma das 32 vítimas perdeu a vida por causa da manobra, e sim pelo caos que se instaurou no navio devido à falta de orientação de Schettino.

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"Não é uma pena exagerada", afirmou a promotora Maria Navarro ao tribunal de Grossetto (Toscana), onde o capitão está sendo julgado por homicídio múltiplo e abandono de navio .

A promotoria igualmente solicitou outras penas acessórias, como a retirada de direitos como comandante e possibilidade de ocupar cargos públicos.

O "comandante covarde", como chamado na Itália, não estava presente na audiência.

A promotoria solicitou também que Schettino seja preso porque existe o perigo de fuga, apesar de o ex-comandante ter comparecido às audiências anteriores.

O tribunal deve pronunciar seu veredicto no início de fevereiro.

Schettino, ao comando de uma embarcação de 114.500 toneladas e com 4.229 pessoas abordo, reconheceu durante seu julgamento que o naufrágio ocorreu por sua intenção de fazer o navio passar perto da ilha de Giglio, na Toscana, uma manobra arriscada e que provocou o choque da embarcação contra os recifes no fatídico 13 de janeiro de 2012.

Mas os promotores afirmam que ele é um mentiroso, pois nenhuma das 32 vítimas perdeu a vida por causa da manobra, e sim pelo caos que se instaurou no navio devido à falta de orientação de Schettino.

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