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Justiça de Israel autoriza libertação de 26 palestinos

Parentes de mortos por alguns dos homens que serão soltos haviam solicitado o cancelamento da libertação, que pode acontecer a partir da terça-feira à noite

O presidente palestino, Mahmoud Abbas: político promete buscar a libertação de todos os presos palestinos em Israel (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 09h42.

Jerusalém - A Alta Corte de Israel rejeitou nesta terça-feira um recurso contra a libertação de 26 presos palestinos, num gesto concebido para criar um ambiente propício à retomada do processo de paz na região.

Parentes de israelenses mortos por alguns dos homens que serão soltos haviam solicitado o cancelamento da libertação, que pode acontecer a partir da terça-feira à noite. Uma turma de três juízes determinou que o governo agiu dentro das suas atribuições ao decidir libertar os presos, que já cumpriram vários anos de pena.

Sob mediação dos EUA, palestinos e israelenses retomaram suas negociações em 30 de julho, em Washington, após um hiato de cerca de três anos. As discussões devem ser retomadas na quarta-feira em Jerusalém, e a rodada posterior deve acontecer na Cisjordânia.

A negociação anterior foi abandonada devido à insistência de Israel em construir novas moradias para colonos judeus em assentamentos da Cisjordânia, o que a maior parte da comunidade internacional considera ilegal.

No domingo, Israel anunciou a intenção de construir mais 2.000 residências nos assentamentos, o que motivou reações negativas dos EUA, da União Europeia e da ONU. Os palestinos reagiram com irritação, mas sem ameaças de abandonar as negociações.

Em visita à Colômbia, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry --principal artífice da retomada do diálogo-- disse que seu país "vê todos os assentamentos como ilegítimos", mas que uma nova ampliação "já era esperada em algum grau", e que os palestinos não deveriam "reagir adversamente".

Israel respondeu às críticas dizendo que os projetos dizem respeito a áreas da Cisjordânia que o Estado judeu pretende reter para si após um eventual acordo.

Como gesto de boa vontade para as negociações, Israel prometeu libertar 104 presos palestinos, em quatro etapas. Os 26 presos beneficiados pela decisão judicial da terça-feira representam a primeira leva.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, promete buscar a libertação de todos os presos palestinos em Israel. A questão dos prisioneiros é altamente delicada em uma sociedade onde milhares de pessoas estão mantidas sob custódia israelense.

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Jerusalém - A Alta Corte de Israel rejeitou nesta terça-feira um recurso contra a libertação de 26 presos palestinos, num gesto concebido para criar um ambiente propício à retomada do processo de paz na região.

Parentes de israelenses mortos por alguns dos homens que serão soltos haviam solicitado o cancelamento da libertação, que pode acontecer a partir da terça-feira à noite. Uma turma de três juízes determinou que o governo agiu dentro das suas atribuições ao decidir libertar os presos, que já cumpriram vários anos de pena.

Sob mediação dos EUA, palestinos e israelenses retomaram suas negociações em 30 de julho, em Washington, após um hiato de cerca de três anos. As discussões devem ser retomadas na quarta-feira em Jerusalém, e a rodada posterior deve acontecer na Cisjordânia.

A negociação anterior foi abandonada devido à insistência de Israel em construir novas moradias para colonos judeus em assentamentos da Cisjordânia, o que a maior parte da comunidade internacional considera ilegal.

No domingo, Israel anunciou a intenção de construir mais 2.000 residências nos assentamentos, o que motivou reações negativas dos EUA, da União Europeia e da ONU. Os palestinos reagiram com irritação, mas sem ameaças de abandonar as negociações.

Em visita à Colômbia, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry --principal artífice da retomada do diálogo-- disse que seu país "vê todos os assentamentos como ilegítimos", mas que uma nova ampliação "já era esperada em algum grau", e que os palestinos não deveriam "reagir adversamente".

Israel respondeu às críticas dizendo que os projetos dizem respeito a áreas da Cisjordânia que o Estado judeu pretende reter para si após um eventual acordo.

Como gesto de boa vontade para as negociações, Israel prometeu libertar 104 presos palestinos, em quatro etapas. Os 26 presos beneficiados pela decisão judicial da terça-feira representam a primeira leva.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, promete buscar a libertação de todos os presos palestinos em Israel. A questão dos prisioneiros é altamente delicada em uma sociedade onde milhares de pessoas estão mantidas sob custódia israelense.

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