Justiça da Venezuela determina julgamento de líder opositor
Leopoldo López é acusado de promover uma onda de manifestações violentas contra o governo socialista do presidente Nicolás Maduro
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2014 às 17h56.
Caracas - A Justiça da Venezuela decidiu nesta quinta-feira submeter a julgamento o líder opositor Leopoldo López, acusado de promover uma onda de manifestações violentas contra o governo socialista do presidente Nicolás Maduro .
López, líder da ala mais radical da oposição venezuelana, está preso desde fevereiro.
"Diante da acusação apresentada pelo Ministério Público, foi ordenado o julgamento de Leopoldo Eduardo López Mendoza por sua suposta responsabilidade nos atos de violência registrados em 12 de fevereiro deste ano", disse a Promotoria em um comunicado.
A decisão foi anunciada na madrugada de quinta-feira, após uma audiência de três dias a portas fechadas em um tribunal en Caracas.
Usando discursos políticos de López e conteúdos de sua conta no Twitter, os promotores ratificaram as acusações de incêndio, danos e incitação pública durante as manifestações.
López, ex-prefeito de um bairro de classe alta de Caracas, foi um dos líderes das manifestações que pediram a renúncia de Maduro, que a oposição responsabiliza pela inflação alta, a escassez de alimentos e a criminalidade fora de controle na Venezuela.
Os protestos deixaram 42 mortos, entre manifestantes e policiais, além de centenas de feridos e detidos.
Caracas - A Justiça da Venezuela decidiu nesta quinta-feira submeter a julgamento o líder opositor Leopoldo López, acusado de promover uma onda de manifestações violentas contra o governo socialista do presidente Nicolás Maduro .
López, líder da ala mais radical da oposição venezuelana, está preso desde fevereiro.
"Diante da acusação apresentada pelo Ministério Público, foi ordenado o julgamento de Leopoldo Eduardo López Mendoza por sua suposta responsabilidade nos atos de violência registrados em 12 de fevereiro deste ano", disse a Promotoria em um comunicado.
A decisão foi anunciada na madrugada de quinta-feira, após uma audiência de três dias a portas fechadas em um tribunal en Caracas.
Usando discursos políticos de López e conteúdos de sua conta no Twitter, os promotores ratificaram as acusações de incêndio, danos e incitação pública durante as manifestações.
López, ex-prefeito de um bairro de classe alta de Caracas, foi um dos líderes das manifestações que pediram a renúncia de Maduro, que a oposição responsabiliza pela inflação alta, a escassez de alimentos e a criminalidade fora de controle na Venezuela.
Os protestos deixaram 42 mortos, entre manifestantes e policiais, além de centenas de feridos e detidos.