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Julgamento de Mubarak é adiado até 15 de agosto

Já o julgamento do ex-ministro do Interior e de seis chefes de polícia será retomado nesta quinta-feira

Imagem da televisão estatal egípcia mostra o ex-presidente Hosni Mubarak deitado em uma maca, ao dar entrada na sala de audiências: "nego completamente as acusações" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 19h44.

Cairo - O julgamento de Hosni Mubarak e seus dois filhos foi adiado até 15 de agosto, anunciou nesta quarta-feira o presidente do tribunal, Ahmed Rafaat, que ordenou que o ex-presidente egípcio permaneça num hospital perto do Cairo até a próxima audiência.

Em compensação, o julgamento do ex-ministro do Interior e de seis chefes de polícia será retomado nesta quinta-feira.

Mubarak e seus filhos Alaa e Gamal, acusados de envolvimento na morte de manifestantes e de corrupção, se declararam inocentes no Tribunal Penal do Cairo.

"Nego completamente as acusações", declarou Mubarak, que compareceu ao tribunal em uma maca, antes que seus filhos tomassem a palavra para igualmente rejeitar as acusações.

A promotoria acusou Mubarak de ter concluído um acordo com o ex-ministro do Interior Habib el-Adli, que também está no banco dos réus, para matar "de maneira premeditada" os manifestantes que, em janeiro e fevereiro, protestaram contra o regime no Cairo e em várias províncias egípcias.

Além disso, a promotoria acusou Alaa e Gamal Mubarak de corrupção.

No momento de tomar a palavra para negar as acusações, os filhos de Mubarak seguravam um livro, provavelmente um exemplar do Alcorão.

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Em compensação, o julgamento do ex-ministro do Interior e de seis chefes de polícia será retomado nesta quinta-feira.

Mubarak e seus filhos Alaa e Gamal, acusados de envolvimento na morte de manifestantes e de corrupção, se declararam inocentes no Tribunal Penal do Cairo.

"Nego completamente as acusações", declarou Mubarak, que compareceu ao tribunal em uma maca, antes que seus filhos tomassem a palavra para igualmente rejeitar as acusações.

A promotoria acusou Mubarak de ter concluído um acordo com o ex-ministro do Interior Habib el-Adli, que também está no banco dos réus, para matar "de maneira premeditada" os manifestantes que, em janeiro e fevereiro, protestaram contra o regime no Cairo e em várias províncias egípcias.

Além disso, a promotoria acusou Alaa e Gamal Mubarak de corrupção.

No momento de tomar a palavra para negar as acusações, os filhos de Mubarak seguravam um livro, provavelmente um exemplar do Alcorão.

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