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Juiz Garzón denuncia negacionismo sobre Operação Condor

O juiz espanhol Baltasar Garzón reiterou a necessidade de continuar investigando o papel dos Estados Unidos e de sua doutrina de segurança na Operação Condor

O juiz espanhol Baltasar Garzón: revelações do WikiLeaks e de Edward Snowden mostram hoje que "a situação era muito mais grave do que acreditávamos" (Norberto Duarte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 12h35.

Paris - O juiz espanhol Baltasar Garzón reiterou nesta sexta-feira em Paris a necessidade de continuar investigando o papel dos Estados Unidos e de sua doutrina de segurança na Operação Condor.

Também disse que as revelações do WikiLeaks e de Edward Snowden mostram hoje que "a situação era muito mais grave do que acreditávamos".

Garzón presidiu uma conferência internacional sobre a Operação Condor organizada no Senado francês por iniciativa do Coletivo Argentino pela Memória e com o apoio da embaixada argentina na França, por ocasião dos "30 anos de democracia na Argentina".

Ao denunciar as "teorias negacionistas" a respeito da Operação Condor, o dispositivo de coordenação da repressão das ditaduras sul-americanas nos anos 70 e 80 que permitiu a detenção, troca e desaparecimento de opositores, Garzón afirmou que o fenômeno "não é casual".

"A oposição à continuidade dos processos apareceu quando a ação judicial chegou à trama empresarial e outros setores".

Para responder ao movimento, Garzón defende a "coordenação da ação judicial".

"Que os que investigam na Argentina, Uruguai, Brasil Bolívia ou Peru unam forças em um espaço de investigação comum".

"O futuro não é construído se não somos capazes de definir bem no presente o que aconteceu no passado", completou, antes de destacar que é "necessário investigar totalmente a Operação Condor, o papel dos Estados Unidos e de sua doutrina de segurança nacional na mesma, e suas repercussões na América Latina, das quais seguimos sofrendo as consequências".

"A ação do WikiLeaks e de Edward Snowden estão revelando hoje que a situação era muito mais grave e muito mais negativa do que acreditávamos", disse.

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Garzón presidiu uma conferência internacional sobre a Operação Condor organizada no Senado francês por iniciativa do Coletivo Argentino pela Memória e com o apoio da embaixada argentina na França, por ocasião dos "30 anos de democracia na Argentina".

Ao denunciar as "teorias negacionistas" a respeito da Operação Condor, o dispositivo de coordenação da repressão das ditaduras sul-americanas nos anos 70 e 80 que permitiu a detenção, troca e desaparecimento de opositores, Garzón afirmou que o fenômeno "não é casual".

"A oposição à continuidade dos processos apareceu quando a ação judicial chegou à trama empresarial e outros setores".

Para responder ao movimento, Garzón defende a "coordenação da ação judicial".

"Que os que investigam na Argentina, Uruguai, Brasil Bolívia ou Peru unam forças em um espaço de investigação comum".

"O futuro não é construído se não somos capazes de definir bem no presente o que aconteceu no passado", completou, antes de destacar que é "necessário investigar totalmente a Operação Condor, o papel dos Estados Unidos e de sua doutrina de segurança nacional na mesma, e suas repercussões na América Latina, das quais seguimos sofrendo as consequências".

"A ação do WikiLeaks e de Edward Snowden estão revelando hoje que a situação era muito mais grave e muito mais negativa do que acreditávamos", disse.

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