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Juiz determina nova avaliação mental do homem que atirou contra Casa Branca

A promotoria se mostrou reticente a confiar exclusivamente nos resultados de uma avaliação pontual, que sinalizou sua sanidade

O serviço secreto investiga um incidente no qual foi ouvido um disparo de arma de foto nas proximidades da Casa Branca (Saul Loeb/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 11h04.

Washington - Um juiz federal dos Estados Unidos pediu nesta quarta-feira uma nova audiência para a avaliação da capacidade mental do jovem de origem hispânica detido no mês passado por atirar contra a Casa Branca, numa suposta tentativa de assassinar o presidente americano, Barack Obama.

A audiência, programada para sexta-feira em Washington, examinará novas evidências sobre a saúde psicológica de Oscar Ramiro Ortega-Hernández, de 21 anos, para assegurar que ele pode ser considerado legalmente responsável pelos próprios atos, informa nesta quarta-feira o site do jornal 'The Washington Times'.

A promotoria se mostrou reticente a confiar exclusivamente nos resultados de uma avaliação de 50 minutos que concluiu que o réu estava em condições de enfrentar um julgamento.

'Há questões sobre as quais o governo está ciente de que não foi possível tratar em uma avaliação de 50 minutos', reconheceu o assistente do promotor George Varghese. 'O objetivo é destacar as coisas que não estão na avaliação. Há evidências de que ele possa ser incapaz'.

O advogado de Ortega-Hernández, David Bos, insistiu que seu cliente estava lúcido e não tem 'absolutamente nenhum problema com o entendimento'.


Bos destacou que Ortega-Hernández não mostrou comportamento irracional durante o processo e disse que qualquer sugestão de que seu cliente possa ser deficiente mental 'se baseia unicamente em suposições infundadas dos depoimentos de um número desconhecido de testemunhas não identificadas, que não foram submetidos a interrogatório'.

Ortega-Hernández é acusado de dar vários tiros a cerca de 600 metros de distância da Casa Branca. Depois, as autoridades encontraram um veículo abandonado com um fuzil AK-47 registrado no nome do réu. Ninguém ficou ferido pelos disparos, mas o Serviço Secreto encontrou duas balas no local.

Uma das balas atingiu uma janela localizada no centro da mansão presidencial, em frente ao Salão Oval, mas foi detida pelo vidro blindado. Na ocasião, o presidente estava fora de Washington.

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Washington - Um juiz federal dos Estados Unidos pediu nesta quarta-feira uma nova audiência para a avaliação da capacidade mental do jovem de origem hispânica detido no mês passado por atirar contra a Casa Branca, numa suposta tentativa de assassinar o presidente americano, Barack Obama.

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A promotoria se mostrou reticente a confiar exclusivamente nos resultados de uma avaliação de 50 minutos que concluiu que o réu estava em condições de enfrentar um julgamento.

'Há questões sobre as quais o governo está ciente de que não foi possível tratar em uma avaliação de 50 minutos', reconheceu o assistente do promotor George Varghese. 'O objetivo é destacar as coisas que não estão na avaliação. Há evidências de que ele possa ser incapaz'.

O advogado de Ortega-Hernández, David Bos, insistiu que seu cliente estava lúcido e não tem 'absolutamente nenhum problema com o entendimento'.


Bos destacou que Ortega-Hernández não mostrou comportamento irracional durante o processo e disse que qualquer sugestão de que seu cliente possa ser deficiente mental 'se baseia unicamente em suposições infundadas dos depoimentos de um número desconhecido de testemunhas não identificadas, que não foram submetidos a interrogatório'.

Ortega-Hernández é acusado de dar vários tiros a cerca de 600 metros de distância da Casa Branca. Depois, as autoridades encontraram um veículo abandonado com um fuzil AK-47 registrado no nome do réu. Ninguém ficou ferido pelos disparos, mas o Serviço Secreto encontrou duas balas no local.

Uma das balas atingiu uma janela localizada no centro da mansão presidencial, em frente ao Salão Oval, mas foi detida pelo vidro blindado. Na ocasião, o presidente estava fora de Washington.

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