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Judeus fazem peregrinação à sinagoga mais antiga da África

Protegidos pela polícia armada tunisiana, judeus dançam e cantam em uma peregrinação de três dias à sinagoga El Ghriba, localizada em uma ilha a 500 km ao sul de Túnis

Judeus em frente ao monumento aos combatentes do gueto de Varsóvia (Janek Skarzynski/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2013 às 16h03.

Djerba - A mais antiga sinagoga da África é palco para essa raridade no mundo árabe --um encontro religioso de centenas de judeus provenientes de Europa e Israel.

Protegidos pela polícia armada tunisiana, judeus dançam e cantam em uma peregrinação de três dias à sinagoga El Ghriba, localizada em uma ilha a 500 km ao sul de Túnis.

Em 2011, após a revolta que derrubou o ex-presidente Zine El Abidine Ben Ali, a celebração anual foi cancelada, e em 2012 apenas algumas dezenas de judeus compareceram por medo de possíveis ataques de muçulmanos radicais.

Em 2002, militantes ligados à Al Qaeda atacaram a sinagoga com um caminhão-bomba matando 21 turistas ocidentais. A segurança para a peregrinação deste ano foi reforçada, com centenas de policiais de plantão.

"A forte presença da segurança é um passo positivo e envia uma mensagem para os judeus em todo o mundo que a Tunísia nos protege, mesmo que seus líderes sejam muçulmanos", disse à Reuters o chefe da comunidade judaica de Djerba, Perez Trabelsi.

"Judeus de todo o mundo vão ver os esforços do governo para tornar a celebração segura e voltarão aos milhares ao longo dos próximos anos e não prestar atenção a qualquer ameaça", acrescentou.

No domingo, o ministro do Turismo da Tunísia deve participar das celebrações, que tem atraído dezenas de muçulmanos da Tunísia.

"Estamos aqui para enviar uma mensagem de paz e tolerância abraçando todo mundo", disse uma mulher tunisiana chamada Zahayra Lakhel, ao colocar um lenço na cabeça judaico antes ingressar na sinagoga.

De maioria muçulmana, a Tunísia é lar de uma das maiores comunidades judaicas do norte da África. Embora agora sejam menos de 1.800, os judeus viveram na Tunísia desde os tempos romanos.

A sinagoga El Ghriba, que abriga a maioria dos judeus da Tunísia, está construída em um local de um templo judeu que acredita-se ter cerca de 1.900 anos.

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Djerba - A mais antiga sinagoga da África é palco para essa raridade no mundo árabe --um encontro religioso de centenas de judeus provenientes de Europa e Israel.

Protegidos pela polícia armada tunisiana, judeus dançam e cantam em uma peregrinação de três dias à sinagoga El Ghriba, localizada em uma ilha a 500 km ao sul de Túnis.

Em 2011, após a revolta que derrubou o ex-presidente Zine El Abidine Ben Ali, a celebração anual foi cancelada, e em 2012 apenas algumas dezenas de judeus compareceram por medo de possíveis ataques de muçulmanos radicais.

Em 2002, militantes ligados à Al Qaeda atacaram a sinagoga com um caminhão-bomba matando 21 turistas ocidentais. A segurança para a peregrinação deste ano foi reforçada, com centenas de policiais de plantão.

"A forte presença da segurança é um passo positivo e envia uma mensagem para os judeus em todo o mundo que a Tunísia nos protege, mesmo que seus líderes sejam muçulmanos", disse à Reuters o chefe da comunidade judaica de Djerba, Perez Trabelsi.

"Judeus de todo o mundo vão ver os esforços do governo para tornar a celebração segura e voltarão aos milhares ao longo dos próximos anos e não prestar atenção a qualquer ameaça", acrescentou.

No domingo, o ministro do Turismo da Tunísia deve participar das celebrações, que tem atraído dezenas de muçulmanos da Tunísia.

"Estamos aqui para enviar uma mensagem de paz e tolerância abraçando todo mundo", disse uma mulher tunisiana chamada Zahayra Lakhel, ao colocar um lenço na cabeça judaico antes ingressar na sinagoga.

De maioria muçulmana, a Tunísia é lar de uma das maiores comunidades judaicas do norte da África. Embora agora sejam menos de 1.800, os judeus viveram na Tunísia desde os tempos romanos.

A sinagoga El Ghriba, que abriga a maioria dos judeus da Tunísia, está construída em um local de um templo judeu que acredita-se ter cerca de 1.900 anos.

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