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Jucá: caso Palocci não foi discutido na casa de Sarney

Reunião com presidente do Senado não debateu as polêmicas sobre o patrimônio do ministro, de acordo com Jucá

Além de Jucá, estavam nessa reunião o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líderes da base aliada (AGÊNCIA BRASIL)

Além de Jucá, estavam nessa reunião o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líderes da base aliada (AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 16h44.

Brasília - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que o "Caso Palocci" não foi discutido na reunião realizada hoje na residência do presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP). Estavam também nessa reunião o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líderes da base aliada. "Não se falou sobre as questões das pendências do ministro Palocci. Se conversou apenas sobre articulação política e a necessidade de fortalecer o trabalho do ministro Palocci e do ministro Luiz Sérgio (da Secretaria de Relações Institucionais)", disse.

Segundo Jucá, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, já prestou os esclarecimentos necessários e ainda responderá a questões da Procuradoria-Geral da República (PGR). Defendeu, na sequência, que não há necessidade de convocar o ministro para ir ao Congresso ou instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso. O senador destacou, entretanto, que entre os temas debatidos na reunião estava a reforma política.

Também presente à reunião, o senador Humberto Costa (PE), líder do PT, argumentou que "o ministro Palocci não foi acusado de nada". Ele reforçou o posicionamento apresentado por Jucá, dizendo que o caso não foi discutido na reunião e que não há motivo para convocar Palocci. Costa, porém, disse que é necessário "aprimorar o relacionamento entre o governo e o Congresso".

Reforma política

Segundo Costa, o ex-presidente Lula defendeu, na discussão sobre reforma política, o financiamento público. "O presidente externou a sua opinião de que não devemos ter muitos temas aprovados no Congresso, mas disse que se aprovarmos só o financiamento público, já teremos feito um revolução", afirmou.

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