Jornalistas turcos acusados de espionagem são libertados
Jornalistas foram libertados depois que o Tribunal Constitucional se pronunciou a seu favor, denunciando uma violação dos direitos dos jornalistas
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 09h47.
Dois jornalistas turcos presos há três meses por terem revelado a entrega de armas aos rebeldes islamitas na Síria foram libertados nesta sexta-feira.
Can Dündar, redator-chefe do jornal opositor Cumhuriyet, e Erdem Gül, chefe de redação do jornal em Ancara, foram libertados depois que o Tribunal Constitucional se pronunciou a seu favor, denunciando uma violação dos direitos dos jornalistas.
Os dois jornalistas, firmes opositores ao governo de Recep Tayyip Erdogan, foram acusados de espionagem, divulgação de segredos de Estado e tentativa de golpe de Estado e por isso foram presos no final de novembro.
Concretamente, foram acusados de difundir um artigo e um vídeo que mostram como policiais interceptaram em janeiro de 2014 na fronteira síria caminhões pertencentes aos serviços secretos turcos (MIT), carregados de armas destinadas a rebeldes islamitas na Síria.
A matéria enfureceu Erdogan, que nega qualquer apoio a esses grupos. As autoridades alegaram que os caminhões levavam ajuda para os povoados de língua turca na Síria.
Dois jornalistas turcos presos há três meses por terem revelado a entrega de armas aos rebeldes islamitas na Síria foram libertados nesta sexta-feira.
Can Dündar, redator-chefe do jornal opositor Cumhuriyet, e Erdem Gül, chefe de redação do jornal em Ancara, foram libertados depois que o Tribunal Constitucional se pronunciou a seu favor, denunciando uma violação dos direitos dos jornalistas.
Os dois jornalistas, firmes opositores ao governo de Recep Tayyip Erdogan, foram acusados de espionagem, divulgação de segredos de Estado e tentativa de golpe de Estado e por isso foram presos no final de novembro.
Concretamente, foram acusados de difundir um artigo e um vídeo que mostram como policiais interceptaram em janeiro de 2014 na fronteira síria caminhões pertencentes aos serviços secretos turcos (MIT), carregados de armas destinadas a rebeldes islamitas na Síria.
A matéria enfureceu Erdogan, que nega qualquer apoio a esses grupos. As autoridades alegaram que os caminhões levavam ajuda para os povoados de língua turca na Síria.