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Japão viverá blecaute nuclear a partir de 15 de setembro

O país voltará a ter todas suas usinas nucleares desativadas

Reator 3 da usina nuclear de Fukushima, no Japão: esse é um dos dois únicos reatores em funcionamento no país (REUTERS/Kyodo)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 07h54.

Tóquio - O Japão voltará a ter todas suas usinas nucleares desativadas a partir de 15 de setembro por causa de uma revisão rotineira nos dois únicos reatores que atualmente estão em funcionamento, informou nesta terça-feira a agência de notícias "Kyodo".

Essa será a segunda vez que o país asiático estará imerso em um blecaute nuclear desde o acidente da usina de Fukushima, fortemente afetada pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011, quando as autoridades japonesas adotaram novas normas de segurança nas instalações nucleares do país.

No último ano e pela primeira vez em mais de 40 anos, o Japão teve seus mais de 50 reatores comerciais desativados entre 5 de maio e o dia 1º de julho, data na qual a usina de Oi, na Prefeitura de Fukui, retomou suas operações para evitar graves blecautes na região de Kansai, a segunda mais povoada do país.

Desde então, os reatores 3 e 4 desta central seguem como os únicos em operação em todo Japão. No entanto, a Kansai Electric Power, operadora da usina de Oi, encaminhou à Autoridade de Regulação Nuclear (NRA, na sigla em inglês) um pedido de revisão do reator 3 e 4, as quais seriam realizadas nos dias 2 e 15 de setembro, respectivamente.


A lei no Japão estabelece que todos os reatores nucleares devem ser paralisados para serem submetidos a uma inspeção de segurança a cada 13 meses, sendo que as operadoras devem solicitar estas revisões às autoridades pelo menos com um mês de antecedência.

As revisões rotineiras costumam durar entre dois e três meses e, apesar de nenhum outro reator ter sido reativado no país após o acidente de Fukushima, além dos 3 e 4 da usina de Oi, o Japão pode retomar o funcionamento de vários deles, tendo em vista que os mesmos já passaram pela inspeção obrigatória.

Porém, o processo para validar as operações destas unidades poderia demorar pelo menos mais seis meses.

Antes do acidente em Fukushima, o pior desde o de Chernobyl em 1986, a energia nuclear representava quase um terço do total da energia elétrica consumida no Japão.

Para compensar este déficit de geração nuclear, as companhias elétricas japonesas aumentaram as operações em suas plantas termoelétricas e, por isso, aumentaram consideravelmente o consumo de recursos fósseis no país.

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Essa será a segunda vez que o país asiático estará imerso em um blecaute nuclear desde o acidente da usina de Fukushima, fortemente afetada pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011, quando as autoridades japonesas adotaram novas normas de segurança nas instalações nucleares do país.

No último ano e pela primeira vez em mais de 40 anos, o Japão teve seus mais de 50 reatores comerciais desativados entre 5 de maio e o dia 1º de julho, data na qual a usina de Oi, na Prefeitura de Fukui, retomou suas operações para evitar graves blecautes na região de Kansai, a segunda mais povoada do país.

Desde então, os reatores 3 e 4 desta central seguem como os únicos em operação em todo Japão. No entanto, a Kansai Electric Power, operadora da usina de Oi, encaminhou à Autoridade de Regulação Nuclear (NRA, na sigla em inglês) um pedido de revisão do reator 3 e 4, as quais seriam realizadas nos dias 2 e 15 de setembro, respectivamente.


A lei no Japão estabelece que todos os reatores nucleares devem ser paralisados para serem submetidos a uma inspeção de segurança a cada 13 meses, sendo que as operadoras devem solicitar estas revisões às autoridades pelo menos com um mês de antecedência.

As revisões rotineiras costumam durar entre dois e três meses e, apesar de nenhum outro reator ter sido reativado no país após o acidente de Fukushima, além dos 3 e 4 da usina de Oi, o Japão pode retomar o funcionamento de vários deles, tendo em vista que os mesmos já passaram pela inspeção obrigatória.

Porém, o processo para validar as operações destas unidades poderia demorar pelo menos mais seis meses.

Antes do acidente em Fukushima, o pior desde o de Chernobyl em 1986, a energia nuclear representava quase um terço do total da energia elétrica consumida no Japão.

Para compensar este déficit de geração nuclear, as companhias elétricas japonesas aumentaram as operações em suas plantas termoelétricas e, por isso, aumentaram consideravelmente o consumo de recursos fósseis no país.

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