Exame Logo

Japão quer investir US$ 30 bi na África nos próximos 3 anos

Do total, 10 bilhões irão para o desenvolvimento de infraestrutura. Os principais eixos são a industrialização, a saúde e a estabilização do continente

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe: Japão quer consolidar sua posição no mercado africano e driblar a concorrência da China (Toru Yamanaka/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2016 às 08h47.

O Japão vai investir 30 bilhões de dólares na África nos próximos três anos, prometeu neste sábado o premier Shinzo Abe, durante uma reunião de cúpula Japão-África em Nairóbi classificada de histórica por seus participantes.

Esta sexta edição da Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento da África (Ticad) é realizada em território africano, e não na capital japonesa, como vinha acontecendo desde a primeira edição, em 1993.

"Espero que a soma se eleve a 30 bilhões de dólares", declarou Abe na abertura da Ticad, assinalando que se tratam de investimentos públicos e privados.

Desta soma, 10 bilhões serão destinados ao desenvolvimento de infraestrutura.

Trinta chefes de Estado participam da Ticad, cujos principais eixos são a industrialização da África, a melhoria da saúde e a estabilização de um continente afetado por crises.

Também serão assinados 70 protocolos diversos e acordos comerciais entre Japão e África.

A reunião, que termina neste domingo, é organizada conjuntamente por ONU, União Africana, Banco Mundial e Japão.

O encontro representa para Tóquio uma forma de consolidar sua posição no mercado africano e driblar a oferta feita ao mesmo continente pelo gigante asiático vizinho, a China.

O comércio entre Japão e África subiu a 24 bilhões de dólares em 2015, muito abaixo dos 179 bilhões negociados entre o continente africano e a China.

Veja também

O Japão vai investir 30 bilhões de dólares na África nos próximos três anos, prometeu neste sábado o premier Shinzo Abe, durante uma reunião de cúpula Japão-África em Nairóbi classificada de histórica por seus participantes.

Esta sexta edição da Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento da África (Ticad) é realizada em território africano, e não na capital japonesa, como vinha acontecendo desde a primeira edição, em 1993.

"Espero que a soma se eleve a 30 bilhões de dólares", declarou Abe na abertura da Ticad, assinalando que se tratam de investimentos públicos e privados.

Desta soma, 10 bilhões serão destinados ao desenvolvimento de infraestrutura.

Trinta chefes de Estado participam da Ticad, cujos principais eixos são a industrialização da África, a melhoria da saúde e a estabilização de um continente afetado por crises.

Também serão assinados 70 protocolos diversos e acordos comerciais entre Japão e África.

A reunião, que termina neste domingo, é organizada conjuntamente por ONU, União Africana, Banco Mundial e Japão.

O encontro representa para Tóquio uma forma de consolidar sua posição no mercado africano e driblar a oferta feita ao mesmo continente pelo gigante asiático vizinho, a China.

O comércio entre Japão e África subiu a 24 bilhões de dólares em 2015, muito abaixo dos 179 bilhões negociados entre o continente africano e a China.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaÁsiaComércioJapãoPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame