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Japão detecta radiação elevada em arroz na região de Fukushima

Autoridades detectaram níveis elevados de césio nas plantações de cinco fazendas da região

Na semana passada, autoridades proibiram a distribuição de arroz em toda a província de Fukushima (Kim Kyung Hoon/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2011 às 16h35.

Tóquio - As autoridades da província japonesa de F ukushima , afetada desde março pelos efeitos do acidente nuclear da usina Daiichi, detectaram elevados níveis de césio radioativo nas plantações de arroz de cinco fazendas da região, informa neste sábado a rede de televisão pública 'NHK'.

As análises foram realizadas após as autoridades proibirem, na semana passada, a distribuição de arroz em toda a província, ao se detectar uma porção de arroz contaminada com césio radioativo no distrito de Oonami, a 56 quilômetros da usina nuclear danificada pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o nordeste do Japão em março.

As últimas amostras contaminadas também procedem de Oonami e chegaram a revelar um nível de até 1.270 becquerels de césio radioativo por quilo, muito acima do limite máximo de 500 becquerels por quilo estabelecido pelo governo japonês.

Em meio à preocupação com a contaminação, as autoridades de Fukushima vêm realizando nos últimos dias análises sobre o arroz das 154 fazendas agrícolas que se encontram nessa região.

Os testes são acompanhados com atenção pela população do Japão, onde o arroz faz parte da base da dieta nacional, com um consumo per capita de 85 quilos em 2009, segundo os dados mais recentes do Ministério da Agricultura.

O acidente no complexo nuclear de Fukushima forçou a remoção de mais de 80 mil pessoas em um raio de 20 quilômetros da usina devido à radioatividade, que causou também graves impactos à indústria agrícola, criação de gado e pesca da região.

Em julho passado, o governo japonês vetou o comércio de carne bovina de Fukushima e outras duas províncias ao se detectar níveis excessivos de césio radioativo em algumas amostras. Mas, no final de agosto, suspendeu a interdição por considerar que tinham sido tomadas medidas adequadas para proteger o gado da contaminação.

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As análises foram realizadas após as autoridades proibirem, na semana passada, a distribuição de arroz em toda a província, ao se detectar uma porção de arroz contaminada com césio radioativo no distrito de Oonami, a 56 quilômetros da usina nuclear danificada pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o nordeste do Japão em março.

As últimas amostras contaminadas também procedem de Oonami e chegaram a revelar um nível de até 1.270 becquerels de césio radioativo por quilo, muito acima do limite máximo de 500 becquerels por quilo estabelecido pelo governo japonês.

Em meio à preocupação com a contaminação, as autoridades de Fukushima vêm realizando nos últimos dias análises sobre o arroz das 154 fazendas agrícolas que se encontram nessa região.

Os testes são acompanhados com atenção pela população do Japão, onde o arroz faz parte da base da dieta nacional, com um consumo per capita de 85 quilos em 2009, segundo os dados mais recentes do Ministério da Agricultura.

O acidente no complexo nuclear de Fukushima forçou a remoção de mais de 80 mil pessoas em um raio de 20 quilômetros da usina devido à radioatividade, que causou também graves impactos à indústria agrícola, criação de gado e pesca da região.

Em julho passado, o governo japonês vetou o comércio de carne bovina de Fukushima e outras duas províncias ao se detectar níveis excessivos de césio radioativo em algumas amostras. Mas, no final de agosto, suspendeu a interdição por considerar que tinham sido tomadas medidas adequadas para proteger o gado da contaminação.

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