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Japão desmente censura sobre acidente nuclear de Fukushima

Vários meios de comunicação e sites ocidentais afirmaram que o governo japonês aprovou uma lei que prevê suprimir na internet as informações ruins sobre o grave acidente

Segundo o governo, sites são vigiados para alertar sobre qualquer informação "inexata" que possa transmitir rumores prejudiciais para os moradores de Fukushima (Yasuyoshi Chiba/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 12h20.

Tóquio - O Japão desmentiu categoricamente nesta sexta-feira notícias publicadas no exterior que o acusam de querer censurar na internet qualquer informação negativa sobre a crise nuclear de Fukushima.

Durante as últimas semanas, vários meios de comunicação e sites ocidentais afirmaram que o governo japonês fez uma regulamentação que prevê suprimir as informações ruins que circulam na rede sobre o grave acidente ocorrido na central nuclear de Fukushima após o terremoto e o gigantesco tsunami de 11 de março no nordeste do arquipélago.

Chikako Ogami, a porta-voz da Agência de Energia, desmentiu a adoção de uma regra semelhante. "Nosso governo não censurará jamais a informação. Trata-se de artigos errôneos", declarou à AFP.

Ogami explicou que foram reservados fundos especiais do orçamento destinados à reconstrução de zonas devastadas de Tohoku (nordeste), no orçamento que foi adotado pelo Parlamento. Mas este dinheiro é utilizado, segundo ela, para garantir uma vigilância destes sites para que as autoridades sejam alertadas sobre qualquer informação "inexata" que possa transmitir rumores prejudiciais para os moradores de Fukushima.

A central de Fukushima sofreu graves danos devido a uma onda de 14 metros de altura desencadeada por um terremoto de 9 graus de magnitude ocorrido no fundo do Oceano Pacífico no dia 11 de março.

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Tóquio - O Japão desmentiu categoricamente nesta sexta-feira notícias publicadas no exterior que o acusam de querer censurar na internet qualquer informação negativa sobre a crise nuclear de Fukushima.

Durante as últimas semanas, vários meios de comunicação e sites ocidentais afirmaram que o governo japonês fez uma regulamentação que prevê suprimir as informações ruins que circulam na rede sobre o grave acidente ocorrido na central nuclear de Fukushima após o terremoto e o gigantesco tsunami de 11 de março no nordeste do arquipélago.

Chikako Ogami, a porta-voz da Agência de Energia, desmentiu a adoção de uma regra semelhante. "Nosso governo não censurará jamais a informação. Trata-se de artigos errôneos", declarou à AFP.

Ogami explicou que foram reservados fundos especiais do orçamento destinados à reconstrução de zonas devastadas de Tohoku (nordeste), no orçamento que foi adotado pelo Parlamento. Mas este dinheiro é utilizado, segundo ela, para garantir uma vigilância destes sites para que as autoridades sejam alertadas sobre qualquer informação "inexata" que possa transmitir rumores prejudiciais para os moradores de Fukushima.

A central de Fukushima sofreu graves danos devido a uma onda de 14 metros de altura desencadeada por um terremoto de 9 graus de magnitude ocorrido no fundo do Oceano Pacífico no dia 11 de março.

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