Japão concluirá aprovação de controversa reforma militar
O Senado votará nas próximas horas a tramitação do projeto legislativo depois que a câmara Baixa rejeitou por maioria o último empecilho de oposição
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2015 às 10h51.
Tóquio - O parlamento japonês conclui nesta sexta-feira a aprovação definitiva de uma polêmica reforma militar que divide profundamente o espectro político e os cidadãos e cuja tramitação foi atrasada por partidos da oposição com a apresentação de várias moções de censura.
O Senado votará nas próximas horas a tramitação do projeto legislativo depois que a câmara Baixa rejeitou nesta sexta-feira por maioria o último empecilho - uma moção de censura contra o Gabinete do primeiro-ministro, Shinzo Abe, que impulsionou a reforma - interposto pelas formações opostas à medida.
O grande maioria que a coalizão governante, formada pelo conservador Partido Liberal-Democrata (PLD) de Abe e o budista Novo Komeito, ostenta em ambas as câmaras inutilizou as tentativas para bloquear a iniciativa, que previsivelmente será aprovada sem problemas na votação definitiva.
A nova legislação está destinada a dotar de um maior protagonismo às Forças de Autodefesa (Exército) japonesas, já que permitirá defender a aliados se forem alvo de um ataque ou participarem de operações de segurança das Nações Unidas.
No entanto, muitos consideram que isto acaba com o pacifismo plasmado desde o final da II Guerra Mundial no artigo 9 da Constituição japonesa, que até agora só permitia ao país usar a força para se defender.
De fato, para poder levar adiante a nova legislação, o governo Abe aprovou no ano passado de maneira unilateral uma muito protestada "reinterpretação" de dita cláusula.
O último trecho para a aprovação da reforma militar -que é rejeitada por mais da metade dos japoneses, segundo as enquetes- deparou nos últimos dias com manifestações maciças frente à sede do plenário em Tóquio e acaloradas discussões entre parlamentares rara vezes vistas na política japonesa.
Hoje novamente milhares de pessoas se concentraram perante a sede parlamentar na capital japonesa para protestar pela mudança normativa e pedir à coalizão governante que dê marcha ré no projeto.
Tóquio - O parlamento japonês conclui nesta sexta-feira a aprovação definitiva de uma polêmica reforma militar que divide profundamente o espectro político e os cidadãos e cuja tramitação foi atrasada por partidos da oposição com a apresentação de várias moções de censura.
O Senado votará nas próximas horas a tramitação do projeto legislativo depois que a câmara Baixa rejeitou nesta sexta-feira por maioria o último empecilho - uma moção de censura contra o Gabinete do primeiro-ministro, Shinzo Abe, que impulsionou a reforma - interposto pelas formações opostas à medida.
O grande maioria que a coalizão governante, formada pelo conservador Partido Liberal-Democrata (PLD) de Abe e o budista Novo Komeito, ostenta em ambas as câmaras inutilizou as tentativas para bloquear a iniciativa, que previsivelmente será aprovada sem problemas na votação definitiva.
A nova legislação está destinada a dotar de um maior protagonismo às Forças de Autodefesa (Exército) japonesas, já que permitirá defender a aliados se forem alvo de um ataque ou participarem de operações de segurança das Nações Unidas.
No entanto, muitos consideram que isto acaba com o pacifismo plasmado desde o final da II Guerra Mundial no artigo 9 da Constituição japonesa, que até agora só permitia ao país usar a força para se defender.
De fato, para poder levar adiante a nova legislação, o governo Abe aprovou no ano passado de maneira unilateral uma muito protestada "reinterpretação" de dita cláusula.
O último trecho para a aprovação da reforma militar -que é rejeitada por mais da metade dos japoneses, segundo as enquetes- deparou nos últimos dias com manifestações maciças frente à sede do plenário em Tóquio e acaloradas discussões entre parlamentares rara vezes vistas na política japonesa.
Hoje novamente milhares de pessoas se concentraram perante a sede parlamentar na capital japonesa para protestar pela mudança normativa e pedir à coalizão governante que dê marcha ré no projeto.